CIDADE

Transporte coletivo de Maringá pode parar quinta-feira por falta de acordo salarial entre motoristas e TCCC

Termina nesta quinta-feira, 27, o prazo previsto em lei, a partir de uma assembleia geral de uma categoria, para que as empresas Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e Cidade Verde, junto com a prefeitura de Maringá, apresentem uma nova proposta salarial a seus motoristas que se aproxime das reivindicações feitas pela categoria. Caso não haja acordo, uma nova greve de motoristas pode parar o transporte coletivo urbano em Maringá e o intermunicipal que atende as cidades de Sarandi, Ivatuba, Itambé, Floresta, Paiçandu e Doutor Camargo.

A data limite, quinta-feira, ficou estabelecida a partir da assembleia que os motoristas realizaram segunda-feira, coordenada pelo Sindicato dos Motoristas e Transportadores Rodoviários de Maringá (Sinttromar). Por lei, um movimento paredista só pode ser iniciado 72 horas após a decisão tomada em assembleia.

As negociações se intensificaram no dia 12, quando os trabalhadores da TCCC e Cidade Verde se reuniram com o prefeito Ulisses Maia (PSD), o vereador Mario Verri (PT) e o representante da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), José Alfredo Ribeiro, para apresentar ao poder público a demanda de reajuste dos trabalhadores. Com proposta inicial de 10% de reajuste geral para a categoria, a diretoria do Sinttromar salientou a importância da reivindicação e se dispôs a negociar um valor intermediário que ainda atenda às necessidades dos trabalhadores.
A empresa propôs reajuste de 4,5% e 15% no vale alimentação, o que não foi aceito na assembleia de segunda-feira, onde ficou definida que o patamar que pode ser aceito é de reajuste salarial de 7% e um valor de R$ 600 no vale alimentação.

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