Uma mulher de 48 anos foi detida em Careaçu, sul de Minas, após se apresentar como advogada em ação de pensão alimentícia sem ter registro na Ordem dos Advogados do Brasil. Ao ser questionada, ela informou um suposto número de inscrição do “Mato Grosso do Norte”, estado inexistente, o que levantou a suspeita dos policiais.
A Polícia Militar consultou os sistemas da OAB, constatou inconsistências e a mulher admitiu não ser inscrita, dizendo apenas trabalhar em um escritório. O homem que a considerava sua defensora relatou que ela prometia desarquivar o processo e pedir redução do valor de 35% de pensão, chegando a estipular honorários mensais de R$ 1,5 mil, que não foram pagos.
Durante a abordagem, a suspeita resistiu e precisou ser algemada por breve período. No trajeto, afirmou estar grávida de trigêmeos e ter leucemia, sendo levada ao hospital, onde não houve comprovação médica das alegações.
Com passagens anteriores por estelionato, ela foi autuada por falsa identidade, exercício ilegal da profissão e tentativa de estelionato. Como a vítima não quis representar por estelionato, foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência e a mulher se comprometeu a comparecer ao Jecrim de São Gonçalo do Sapucaí.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o exercício ilegal da profissão e outras eventuais infrações. As diligências seguem sob responsabilidade da Delegacia de São Gonçalo do Sapucaí.
Com informações de G1.















