A servidora comissionada Meire Cristina Pinheiro Gabriel anunciou nas redes sociais que deixou a gestão municipal e afirma ter sido vítima de assédio moral dentro do Paço Municipal. Na carta dirigida ao prefeito Silvio Barros II (PP) e à então secretária de Aceleração Econômica e Turismo, Isolene Niedermeyer (atual titular: Annibal Bianchini), ela relata constrangimentos, desrespeito e humilhações que teriam afetado sua saúde e seu trabalho.
Segundo Meire, após ser nomeada na Secretaria da Mulher, foi removida para a Saet. Ela diz que a transferência ocorreu depois de a ex-secretária tomar conhecimento de seu diagnóstico de câncer hematológico controlado e declarar que “não queria uma doente de câncer na secretaria”. Na Saet, passou a atuar em ações ligadas a artesanato e turismo.
A servidora descreve uma cisão interna na secretaria e afirma que o superintendente Wanderson Carlos da Silva teria orientado aliados a boicotar a autoridade da secretária. Após comparecer a um evento da pasta — contrariando orientação do superintendente —, diz ter se tornado alvo de retaliações.
Meire narra ainda um episódio de intimidação: convocada ao gabinete do superintendente, com a porta fechada, relata que três homens teriam gritado, xingado e a constrangido fisicamente, ordenando que “não abrisse mais a boca”. Ela afirma ter entrado em estado de choque.
A pedido da secretária, formalizou denúncia de assédio moral ao RH, que, segundo ela, foi acolhida. Meire diz não ter visto medidas efetivas contra os supostos agressores e informa que iniciou acompanhamento psicológico.
As informações acima reproduzem a versão apresentada pela servidora em sua carta de exoneração. O espaço permanece aberto para manifestação do prefeito, da Secretaria de Aceleração Econômica e Turismo e do superintendente citado.
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