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Servidor da UEM é acusado de assédio sexual em sessão de hipnose

O Nucria apura a denúncia de assédio sexual contra uma adolescente de 16 anos. Ela teria sido vítima de assédio durante uma sessão de hipnose. O suspeito é professor do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Ele também é acusado de assédio por uma servidora e estudantes da universidade.

Um professor de enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM) é acusado por vários crimes sexuais. O homem, de 43 anos, que também é enfermeiro do Hospital Universitário, atua como hipnoterapeuta em uma clínica particular em Maringá.

O último caso aconteceu durante um atendimento a uma adolescente de 16 anos. Segundo a denúncia, durante uma sessão que durou duas horas, a jovem, sob o efeito da hipnose, foi vítima de abuso sexual. De acordo com a delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), Karen Friedrich Nascimento, era a primeira consulta da adolescente que sofre com depressão e problemas psiquiátricos. [ouça o áudio acima]

A adolescente, em depoimento, contou para a delegada que via o que acontecia durante a sessão mas, por conta do efeito da hipnose, não conseguia agir. Logo depois, no almoço com o pai, ela relatou ser vítima de assédio sexual. [ouça o áudio acima]

Porém, este não é o único caso. O Nucria acompanha possíveis denúncias de estudantes do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e de uma funcionária do Hospital Universitário que também teria sido vítima do servidor. Essas denúncias surgiram no fim do ano passado.

Aparelhos de telefone celular de uso pessoal e para trabalho, além dos prontuários, foram apreendidos no consultório. O inquérito foi instaurado e foi representada a prisão preventiva. Mas, o juiz entendeu pela aplicação de uma medida cautelar. [ouça o áudio acima]

Para a conclusão do inquérito, a delegada do Nucria aguarda o boletim de ocorrência das alunas da UEM. A delegada também espera que outras vítimas do professor apareçam para fazer a denúncia.

A Universidade Estadual de Maringá divulgou nota em que afirma que está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos. As medidas administrativas foram tomadas e o profissional foi afastado preventivamente das funções.

Abaixo a nota, na integra, da reitoria da Universidade Estadual de Maringá

“A respeito do caso do professor universitário investigado por assédio sexual e estupro, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) declara que está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos e que todas as providências administrativas internas estão sendo tomadas para a rápida e devida apuração dos fatos ligados à nossa Instituição, inclusive mediante a decretação do afastamento preventivo do servidor de suas funções.”

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