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Polícias Militares do Paraná e de São Paulo realizam operação integrada no Parque Estadual das Lauráceas

O Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar do Paraná (PMPR), divulgou um balanço dos resultados obtidos em uma ação conjunta que integrou a PMPR, o Instituto Água e Terra (IAT) e a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP). A operação, que durou três dias e aconteceu na semana passada, teve como objetivo principal intensificar o patrulhamento ambiental no Parque Estadual das Lauráceas e nas áreas circunvizinhas, abrangendo os municípios de Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Tunas do Paraná e Barra do Turvo/SP.

As ações de enfrentamento contemplaram crimes ambientais como desmatamentos, extração clandestina de palmito, caça de animais silvestres e porte ilegal de armas de fogo. Durante a operação, foram realizadas abordagens a pessoas e veículos em atitude suspeita, além de vistorias em propriedades rurais.

Um dos resultados mais significativos da operação foi a verificação de cerca de 49,57 hectares de supressão de mata nativa, o que resultou em um Auto de Infração no valor de R$ 22.000,00 referente a 3,57 hectares de supressão, e uma Notificação para prestar esclarecimentos referente aos outros 46 hectares.

Além disso, a operação resultou no atendimento de 8 alertas da plataforma MapBiomas, ferramenta onde são publicadas toda e qualquer perda de vegetação nativa detectada pelos sistemas provedores de alertas e validada em imagens de satélite de alta resolução. Estas informações também auxiliaram na identificação e combate de atividades ilegais na região. Também foi remetido um ofício à Delegacia de Polícia Civil de Bocaiúva do Sul, sugerindo uma investigação complementar sobre as atividades ilegais identificadas durante a operação.

Essa ação demonstra o compromisso da PMPR em proteger o meio ambiente e combater crimes ambientais, cumprimento as legislações em vigor, garantindo a preservação da biodiversidade e a sustentabilidade da região.

PARQUE ESTADUAL DAS LAURÁCEAS (PEL) – De acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), o parque foi criado em 1979, com o objetivo de conservar importantes remanescentes de biodiversidade, ao mesmo tempo em que são promovidas a visitação pública, pesquisa e educação ambiental, sendo atualmente o maior Parque estadual do Paraná, com aproximadamente 30.001 hectares. Inserido em uma região caracteristicamente montanhosa e com vales profundos, o PEL abriga uma extensa rede de drenagem, protegida pela Floresta Atlântica, onde também estão presentes cavernas e formações calcárias, constituindo-se um dos últimos remanescentes de floresta na região

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