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Lilia Schwarcz, autora de “Brasil: uma biografia”, é eleita imortal da Academia Brasileira de Letras

Autora de livros como Bailarina da morte: a gripe espanhola de 1918, Dicionário da escravidão e da Liberdade e Brasil: uma biografia, a historiadora e antropóloga Lilia Katri Moritz Schwarcz foi eleita para a 9ª cadeira da Academia Brasileira de Letras (ABL), em eleição realizada nesta quinta-feira, 7.

A vaga foi aberta com o falecimento do acadêmico Alberto da Costa e Silva, que também era historiador.

Para se tornar a nova imortal, Lilia teve 24 votos, Edgard Telles Ribeiro teve12 e houve ainda 2 abstenções. Estavam inscritos para a eleição, além de Lilia e Edgard: Chirles Oliveira Santos, Ney Suassuna, Antônio Hélio da Silva, J. M. Monteirás e Martinho Ramalho de Melo.

Lilia Moritz Schwarcz é professora sênior do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e Global Scholar (de 2008 até 2018) e atualmente Visiting Professor em Princeton.

Ela já publicou mais de 30 livros, muitos deles em parceria e a maioria recebeu algum tipo de prêmio. Entre eles se destacam Retrato em branco e negro (1987); Espetáculo das raças (1993. Prêmio APCA); As Barbas do Imperador (1998, Prêmio Jabuti livro do ano e Farrar Strauss & Girroux 2000); O sol do Brasil (2008, Prêmio Jabuti); Brasil uma biografia (com Heloisa Starling, 2015, finalista Prêmio Jabuti); Um enigma chamado Brasil (com André Botelho, 2010. Prêmio Jabuti); A batalha do Avaí (2013, prêmio Academia Brasileira de Letras), Dicionário da escravidão e da Liberdade (com Flavio Gomes, 2018, finalista Jabuti); Lima Barreto triste visionário (2018, prêmio Biblioteca Nacional, prêmio Anpocs, finalista Jabuti); Sobre o autoritarismo no Brasil (2019, finalista Jabuti), Bailarina da morte: a gripe espanhola de 1918 (com Heloisa Starling, 2020, finalista Jabuti), Enciclopédia Negra (com Flávio Gomes e Jaime Lauriano, 2021, Prêmio Jabuti); Óculos de cor: enxergar e não ver (2022, prêmio Jabuti).

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