CIDADE

De sábado (7) para domingo (8), o acumulado de chuvas já é de 63 mm em Maringá

As fortes chuvas que vêm caindo em Maringá já somam 63 mm de sábado, 7, para domingo, 8, conforme levantamento de O Maringá a partir de dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), consultados até 17h de hoje.

Desde as 18h deste sábado, a chuvada tem sido intensa na Cidade Canção e na região Noroeste, atravessando o domingo. Inclusive, na tarde de ontem, 7, um vendaval varreu Maringá, com rajadas de vento a 60 km/h e granizo. Como resultado, árvores caídas, falta de energia elétrica e abastecimento de água comprometido.

Segundo o Simepar, neste domingo, 8, os maiores acumulados até o momento foram registrados nas regiões noroeste e centro-sul, em torno de 80 mm. Na localidade maringaense, por exemplo, o pico de hoje ocorreu às 11h, quando a Estação Maringá marcou 10.6 mm.

E as rajadas de vento chegaram a 47.5 km/h às 16h de domingo, na Cidade Canção.

Mais de 250 servidores municipais atuam intensamente em diversas frentes de trabalho. O telefone 156 está ativo neste domingo para atender ocorrências de retirada de árvores e galhos.

Com acionamento do Gabinete de Gestão de Crise, estão mobilizadas para atender a comunidade equipes das secretarias de Limpeza Urbana (Selurb), Infraestrutura (Seinfra), Mobilidade Urbana (Semob), Segurança, Assistência Social (SAS), Instituto Ambiental de Maringá (IAM) e Defesa Civil, além da Copel e do Corpo de Bombeiros. Até o momento, foram removidas cerca de 40 árvores de grande porte que caíram sobre vias e residências.

Ao todo, 65 equipes da Copel trabalham para o restabelecimento da energia na cidade, incluindo equipes de reforço vindas de Curitiba, Cianorte, Cascavel, Ubiratã, Umuarama, Altônia, Loanda e Paranavaí.

Cerca de 28 mil unidades consumidoras seguem sem energia elétrica em Maringá no final da tarde deste domingo, 8, devido ao temporal que ocorreu na cidade, segundo informações atualizadas da Copel.

Canais de atendimento
Em caso de emergências com risco de morte, a orientação é ligar no 193, do Corpo de Bombeiros. Pessoas que tiveram as casas destelhadas podem retirar lonas na sede do Corpo de Bombeiros, na esquina da Avenida Guaíra com a Avenida Paraná, Zona 7.

Para retirada de árvores e galhos, os moradores devem registrar a solicitação pelo telefone 156, aplicativo 156 ou pelo site da Prefeitura (acesse aqui). Os telefones da Defesa Civil são (44) 99103-8319 e (44) 98402-0278.

Ao encontrar pessoas em situação de rua, a população pode acionar o serviço de abordagem social do município, que funciona 24h. O telefone é: (44) 99103-5661.

Saúde
O atendimento no Pronto Atendimento à Criança (PAC), no Jardim Alvorada, está temporariamente suspenso devido à falta de energia elétrica, provocada pelo temporal. Os pacientes que estavam internados foram transferidos para outras unidades. Os atendimentos de pediatria ocorrem na UPA Zona Sul. A Copel foi acionada para realizar a manutenção na rede elétrica para retomada dos atendimentos no PAC.

A UPA Zona Norte opera com geradores e segue com atendimento, mas não pode realizar exames de raio-x. Os exames estão sendo feitos na UPA Zona Sul. Além disso, cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão sem energia elétrica, com vacinas já transferidas para a sede da Secretaria de Saúde para evitar perdas.

Unidades escolares
Ao todo, 28 unidades escolares estão sem energia neste domingo, 8. A Secretaria de Educação realizou o recolhimento e armazenamento de alimentos congelados, como carnes e picolés, que seriam distribuídos nas escolas para o Dia das Crianças.

Região
Em cidades da Região Metropolitana de Maringá (RMM), o temporal atingiu Marialva, só para fica em um caso.

A Prefeitura da Capital da Uva Fina divulgou, em suas redes sociais, vídeos desse fenômeno meteorológico.

Por isso, a Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente estão a campo, gerenciando a crise.

Em caso de emergência, com risco de morte, a orientação é ligar no 199, ou no 3232-7250 (Defesa Civil de Marialva). Para retirada de árvores e galhos que estiverem obstruindo vias públicas, ou entrada de residência, os moradores devem ligar na Defesa Civil, assim como fios de alta tensão caídos em via pública.

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