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Novo estudo reitera que Azitromicina não é eficaz contra Covid-19

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O antibiótico Azitromicina, aprovado e recomendado para determinadas infecções, não previne casos de Covid-19 de evoluírem para hospitalização ou óbito. A constatação foi realizada por novo estudo apresentado no Congresso Europeu de Microbiologia e Doenças Infecciosas e publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, na sexta-feira (9/7).

Conduzida pelo médico Timothy Hinks, em uma parceria entre o Hospital John Radcliffe e a Universidade de Oxford, a pesquisa reforça que a Azitromicina não deve ser administrada contra a Covid-19. Os cientistas alertam países para que interrompam o uso indevido do medicamento, pois a prática pode levar à resistência de bactérias e, consequentemente, dificultar o tratamento de outras infecções.

O antibiótico é geralmente utilizado para tratar casos graves de infecção respiratória, incluindo pneumonia. Com a pandemia do coronavírus, médicos e cientistas iniciaram uma busca por tratamentos eficazes com remédios conhecidos – entre eles, a Azitromicina.

Nesse novo estudo, os cientistas investigaram se a Azitromicina é, de fato, eficaz na redução dos quadros graves da Covid-19. Para tanto, foram analisados 292 pacientes acima de 18 anos, hospitalizados em decorrência do coronavírus, com menos de 14 dias de sintomas.

Os voluntários receberam doses diárias do antibiótico e não desenvolveram qualquer avanço após o período de análise, que durou de junho de 2020 a janeiro de 2021.

Retirado de: Metrópoles