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Movimento Unidos pela Educação promove carreata pedindo prioridade às aulas presenciais

As escolas ficaram fechadas durante todo o ano de 2020.

2021 começou com a retomada das aulas presenciais em Maringá.

Mas no final de fevereiro, veio o aumento de casos de coronavírus como reflexo das festas de fim de ano, das aglomerações durante o carnaval, do relaxamento do autocuidado e da nova variante.

Os hospitais estão mais do que lotados. Estão improvisando leitos para atender a todos que estão numa dramática fila de espera.

As aulas presenciais foram suspensas. Mas o decreto estadual publicado no final da semana passada permite a retomada de aulas com no máximo 30% da capacidade a partir de quarta-feira, dia 10.

A prefeitura de Maringá já avisou que vai publicar um decreto mais restritivo que o do Estado e não vai permitir a retomada das aulas presenciais.

Neste domingo (7), uma carreata organizada pelo Movimento Unidos pela Educação percorreu ruas e avenidas de Maringá e parou em frente à casa do prefeito Ulisses Maia com um buzinaço para pedir prioridade à educação.

O Movimento é formado por pais de alunos de escolas públicas e privadas.

Lucas Helbe, de 15 anos, sente saudades do convívio com os colegas e professores. [ouça o áudio acima]

Integrante do Movimento, a mãe de uma menina de três anos, Kazuza Coelho, diz que a filha está ficando doente longe da escola. Os pais entendem que não dá para reabrir as escolas neste momento, mas querem que a educação seja prioridade e que as escolas sejam as primeiras a retomar as atividades presenciais quando for possível. [ouça o áudio acima]

O Movimento Unidos pela Educação vai entregar um documento aos vereadores com parecer de especialistas sobre as aulas presenciais e vai pedir que a educação seja, por lei, atividade essencial também em Maringá

A prefeitura informou que não vai se pronunciar em relação à manifestação