Mais de uma semana depois, o último vendaval que passou por Maringá continua dando o que falar. O dia 7 de outubro ficou marcado por granizo, queda de árvores e falta de energia/água em regiões do terceiro maior município do Paraná. Em resumo, um rastro de destruição.
Um dos símbolos desse temporal foi a força dos ventos. Eles chegaram a 110 km/h, segundo a Prefeitura de Maringá. É a rajada mais forte já registrada na cidade desde 1976, quando a Estação Meteorológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) começou a operar.
O recorde anterior era de 91,8 km/h, registrado em abril do ano passado, quando um forte temporal atingiu a cidade, causando caos e sujeira (árvores caídas e falta de energia), reverberando por vários dias.
Como consequência em 2023, mais de 700 árvores foram derrubadas na cidade. Dessas, 115 foram removidas sobre casas. Até este sábado, 14 de outubro, as equipes da Prefeitura trabalhavam na remoção de outras 28 árvores que caíram sobre residências.
A estimativa é de que o número de quedas de árvores seja ainda maior, já que há subnotificação de ocorrências, como explica o secretário de Segurança, Ivan Quartaroli, coordenador do Gabinete de Gestão de Crise. “Dividimos a área atingida pelo temporal em quatro quadrantes e estamos com equipes in loco para verificar todos os pontos. Observamos que há casos subnotificados de quedas de árvores, ou seja, situações que não chegaram pelos canais oficiais e que nossa equipe identificou durante o trabalho nas ruas. Então, esse número deve aumentar nos próximos dias”, destacou, via Secom.
O secretário reforça que o serviço de remoção de árvores sobre casas exige a utilização de técnicas e equipamentos adequados, para preservar a estrutura do imóvel e garantir a segurança dos servidores.
Energia elétrica
Os servidores municipais também atuam no restabelecimento de padrões de energia elétrica de imóveis. Até as 13h deste sábado, 14, o município havia recebido 385 ocorrências. Dessas, 300 solicitações foram atendidas e 45 estão em andamento.
Os domicílios e estabelecimentos comerciais que estão sem energia devido a danos no padrão de energia podem registrar a ocorrência na Ouvidoria Municipal, por meio do telefone 156, aplicativo Ouvidoria 156 Maringá ou site da Prefeitura (ACESSE AQUI). Nestes casos, a Copel realiza o desligamento da energia para o trabalho das equipes de arborização. Na sequência, a Copel restabelece a energia da via pública e, só depois, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) atua no restabelecimento do padrão de energia.