PARANA

Produtores, pesquisadores e instituições discutem como melhorar e ampliar a citricultura no Arenito Caiuá

Começou nesta terça-feira, 1º, o Simpósio Citricultura, organizado por um grupo de instituições ligadas ao setor produtivo, no auditório principal da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) – Campus de Paranavaí. Durante três dias, a produção paranaense de citrus estará em debate com a presença de renomados pesquisadores.

Os laranjais paranaenses rendem R$ 315 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP), o que representa 6% do total nacional. O noroeste é a principal região produtora do Estado, com 70% dos pomares.
Só a produção de laranjas em Paranavaí representa 30% do PIB do município. Portanto, as atenções estão focadas no combate ao greening, também conhecido como Huanglongbing (HLB). Estudos recentes mostram que 70% dos insetos vetores, psilídeo, estavam infectados com a bactéria.

O engenheiro agrônomo Paulo Marques, responsável pela defesa da fruticultura da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) , chama atenção dos produtores no combate a essa bactéria capaz dizimar boa parte da produção, como ocorreu em outros países. “Por enquanto, a única solução e a conscientização, o combate e o devido manejo”, sintetiza.

O produtor Paulo Edson Pratinha Alves, um dos palestrantes, falou sobre os desafios e oportunidades da citricultura no Noroeste do Paraná. Curiosamente, se o momento está excelente para a produção de laranjas, se deve justamente ao greening que atingiu outros países como o Mexico e Estados Unidos (Flórida). “Se a gente não se cuidar, nossa produção também pode ser severamente comprometida”. A indústria de Pratinha conta com mais de mil e seiscentos funcionários diretos entre indústria e manejo no campo.

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