CIDADE

Prêmio Aniceto Matti 2022 chega a R$ 2 milhões; edição 2023 será recorde de R$ 2,4 milhões

Com 37 contratos contemplados, a edição 2022 do Prêmio Aniceto Matti, ferramenta de incentivo cultural em Maringá, chega ao valor de R$ 2 milhões, por meio da Secretaria de Cultura (Semuc). O prefeito Ulisses Maia assinou os contratos na segunda-feira, 23.

Nesse mesmo dia, Maia anunciou a edição 2023 dessa lei de fomento, que vai selecionar 45 projetos e terá um investimento de cerca R$ 2,4 milhões, “o maior da história no incentivo à cultura da cidade”, segundo informações oficiais. O edital será publicado em breve.

As categorias contempladas na próxima edição serão as mesmas do concurso 2022, com aumento nos valores para R$ 28 mil, R$ 36 mil, R$ 72 mil e R$ 250 mil.

Segundo o secretário de Cultura, Victor Simião, o investimento alcançado pelo Prêmio Aniceto Matti em 2023 é “fruto do trabalho da gestão municipal, empenhada em incentivar cada vez mais o setor cultural, e também da classe artística e cultural, que está focada na preparação e no aprimoramento das produções”, disse, via Secom.

“Um setor cultural forte propicia a geração de renda e empregos, lazer para a população e a oportunidade de demonstrar a qualidade que nossos artistas têm. Este é um investimento importante para que a nossa cidade continue sendo referência em políticas públicas nesta área”, destacou o prefeito.

Entenda
Criado em 2020, por meio da lei municipal n.º 11200/2020, o Prêmio Aniceto Matti destina recursos para dez áreas culturais do município. São sete produções de arte cênica, três de arte popular, uma de arte urbana, quatro de arte visual, três de audiovisual, duas de dança, três de literatura e leitura, sete de música, duas de patrimônio cultural e cinco projetos culturais iniciantes.

Contemplados
Confira a lista de produtores e projetos contemplados no Prêmio Aniceto Matti 2022:

Arte cênica
Douglas Kodi Seto Takeguma – O falatório de Ruzante quando chega da guerra
Mateus dos Santos Moscheta – Habituário
Evelin Carla Coelho – Mostra Cirqueringá
Carolina Baldissera Damião – Não me chame de mãe
Thayse Preis Mochi – Janaína
Leonardo Vinicius Fabiano – Camaradas
Joyce Midori Teruya – Mizu

Arte popular
Associação de Capoeira Centro Cultural Sucena (ACCCS) – 2° Festival Infantil de Capoeira e Cultura Afro-brasileira (Ficcab)
Lais Azevedo Fialho – 6º Festival Obá Xirê
Mariana Rodrigues da Silva – 7° Encontro Saia na Roda ′Capoeira Angola e Cultura Popular′

Arte urbana
Lirian Lopes Colombo – Kika Sounds

Arte visual
César Augusto Ferreira Santos Silva – Exposição Transiências
Elisa Riemer do Nascimento – Anato Minha: uma odisseia imagética a partir de uma narrativa audiovisual
Gustavo Barrionuevo – Receita de Vó é igual amor: não tem medida
Flaviana Nunes da Silva Zanoni – Entre Povos

Audiovisual
Felipe Cosmos de Oliveira – Um curto espaço no tempo
Gabriel Jeronimo Campos Silva – Saruê Da Operária
Gabriela Soares Da Silva Me Sonância: Curta-metragem

Dança
Vitória Queiroz Silva Leite – Nossos Nós
Eduardo Rafael da Costa de Souza – Fragilidade

Literatura e leitura
Piera Paula Schnaider do Nascimento – Motim: Festival de Literatura Popular
Pedro Henrique Marques Machado – Slam Paraná: Campeonato Estadual de Poesia Falada
Erica Alessandra Paiva Rosa – Zine Ingá

Música
Camila Patricia Santiago Serafim – Ópera Hits
Camila Fernanda Silva de Souza – 1° Festival Piano em Cena
Associação Cultural Banda de Música Branca da Mota Fernandes – Música nos Parques
Fernando Aparecido Ponce Ribeiro – Arritmia
Wellington Eleuterio Alves – Fui na feira e tinha música
Pedro Henrique da Silva Leal – 1° Festival de Cordas Solare
Paulo Sergio Francisco – Afrobeat Cultura, Ritmo e Movimento

Patrimônio cultural
Rafael Alves Marinho da Silva – Roda de choro itinerante
Abassa de Xango e Oya-omoloko de Zéfa Baiana – Ajeum de Zéfa Baiana

Projetos iniciantes
Izabela Bombo Gonçalves – Em caixa
Rodrigo Cesar Calciolari Nobile – Evidência dos instintos
Hector Garcia Davila Bacarji – Luthieria de Tambores do Maracatu
Gustavo Henrique Dias de Oliveira – The Old Skull Guz: La Bonanza
Gabriel Correia Magalhães – Nossas histórias: rap e transformação

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