A Polícia Civil procura por Jhonathan Emanuel dos Santos, de 38 anos, suspeito de matar Cleyton de Oliveira da Silva, de 27, na noite do último sábado (11), no distrito de São Miguel do Cambuí, em Marialva, norte do Paraná. O crime teria sido motivado por ciúmes e perseguição, após o término de um relacionamento de apenas 15 dias.
De acordo com o delegado Aldair Oliveira, responsável pela investigação, Jhonathan manteve um breve relacionamento com a atual companheira da vítima e não aceitava o fim do envolvimento. A mulher, de 33 anos, já havia obtido medida protetiva de urgência contra ele, que havia feito ameaças logo após o término.
“Na época, ele ameaçou e disse: ‘Se um dia você se separar de mim, eu te mato’. Mesmo com medo, ela decidiu encerrar o relacionamento. Quinze dias foram o suficiente para ele se sentir dono dela”, relatou o delegado.
Duas visitas e o crime
Segundo o depoimento da mulher, o suspeito foi até a casa dela duas vezes no mesmo dia. A primeira visita ocorreu por volta das 17h, quando ele disse à filha da vítima que queria conversar. A menina informou que a mãe não estava em casa, e o homem foi embora.
Por volta das 20h40, Jhonathan retornou ao local e voltou a chamar pela mulher. Cleyton, que estava na casa, foi até o portão para atender e acabou atingido por um disparo no tórax.
O Samu foi acionado, mas o jovem morreu ainda no local. Após o crime, o suspeito fugiu e segue foragido. A Polícia Civil já pediu a prisão preventiva e intensifica as buscas.
Histórico de ameaças
A investigação aponta que o suspeito já havia demonstrado comportamento possessivo e ameaçador durante o breve relacionamento. A vítima contou que o homem monitorava seus passos e insistia em reatar o namoro, mesmo após o término.
O delegado informou que Jhonathan deve responder por homicídio qualificado e que a violência psicológica e as ameaças anteriores estão sendo consideradas como agravantes no inquérito.
A Polícia Civil de Marialva solicita que informações sobre o paradeiro do suspeito sejam repassadas de forma anônima pelo telefone 181.
Com informações de G1.