José Carlos Pinheiro da Silva, de 55 anos, morreu no final da tarde de sábado, 8, na UTI do Hospital Universitário de Maringá. Ele havia sido baleado na última terça-feira, 4, durante uma ação da Polícia Militar no Contorno Norte. No mesmo confronto, o filho dele, Júlio Carlos Pinheiro, de 20 anos, morreu ainda no local ao ser atingido pelos disparos.
Também morreu Jonathas de Souza Conte, de 25 anos, que estava no banco do passageiro do veículo abordado. José Carlos chegou a ser intubado pela equipe do Samu logo após o tiroteio. Pai e filho moravam no Conjunto Habitacional José Richa, em Sarandi. Jonathas residia em Marialva.
Na ação, um aspirante do 32º Batalhão da Polícia Militar foi baleado na mão. Duas pistolas calibres 380 e 9 mm foram apreendidas com os suspeitos, segundo a PM. O automóvel GM Onix utilizado pelo grupo estava com placas adulteradas.
De acordo com a polícia, o carro vinha sendo monitorado por suposto envolvimento em ações conhecidas como “Piratas do Asfalto”, incluindo tentativas de roubo registradas na rodovia PR 317 e em Presidente Castelo Branco. Ainda conforme a PM, na semana retrasada o mesmo veículo teria sido usado por criminosos na região de Ivatuba.
A corporação informou que, antes do confronto, um carro que transportava grande quantidade de maconha havia sido interceptado e parado a tiros. O objetivo do grupo seria roubar toda a carga de entorpecente. A PM afirma que uma parte da droga chegou a ser levada.
A família de José Carlos e Júlio, porém, contesta a versão apresentada pelas autoridades. Em entrevista a um telejornal, a filha de José Carlos declarou que o automóvel havia sido comprado um dia antes do confronto. Ela afirmou que o pai e o irmão não eram bandidos e disse que a família pretende provar que a polícia matou as pessoas erradas.
Com informações de André Almenara.















