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Maringá FC perde em casa para o Athletico e se complica nas semifinais

Não faltou empenho, nem combate e muito menos força de vontade, mas o Maringá FC saiu em desvantagem no primeiro jogo da disputa da semifinal do Campeonato Paranaense ao perder em casa por 2 a 0 para o líder e invicto Athletico na noite deste sábado, 18, no Estádio Willie Davids. Agora o Maringá precisa vencer por uma diferença de três gols no próximo sábado, 26, na Arena da Baixada, para ir para a final ou de dois para levar a decisão para os pênaltis, missão difícil considerando que o adversário jogará em casa com toda a torcida a seu favor.

Pode-se dizer que o Athletico construiu sua vitória após os 30 minutos do segundo tempo, quando os donos da casa mostraram cansaço e caiu no rendimento. Mas, durante todo o primeiro tempo o Maringá foi melhor, atacou mais, Serginho e Robertinho, correndo pelos lados, lançavam sempre na área atleticana, mas eles próprios, Bianqui, Morelli, Marcos Vinícius e Gui Salles desperdiçaram boas oportunidades de abrir o placar. Além disso, o ataque maringaense esbarrou na excelência do goleiro Bento, hoje considerado um dos melhores arqueiros do Brasil.

Durante todo o primeiro tempo, o meio campo e a defesa do Maringá impediram que atacantes perigosos, como Pablo, Terans e Victor Bueno, conseguissem grande rendimento. Quando conseguiam chegar ao gol, Dheimison esteve sempre alerta.

 

 

Vitor Roque, 18, leva o Athletico à vitória em 14 minutos

 

Os dois times voltaram sem alteração para o segundo tempo e tanto o técnico maringaense, Jorge Castilho, quanto Paulo Turra mantiveram seus times o quanto puderam. Mas, por volta dos 30 minutos Turra começou a sacar peças que não estavam rendendo e buscou criar um ataque mais efetivo.

Maringá FC perde em casa
Em minutos Vitor Roque deu nova dinâmica ao jogo e levou o Athletico à vitória Foto: José Tramontin

Foi assim que tirou Terans e Pablo e colocou Alex Santana e Erick, os dois que resolveram a situação em favor do Athletico levando o time a uma vitória por 2 a 0. E se os atacantes não estavam em grande noite, o Athletico tinha Vitor Roque em noite inspirada, construindo as jogadas que levaram à vitória. O atacante de 18 anos só entrou na partida aos 25 minutos do segundo tempo, mas fez as jogadas dos dois gols (marcados pelos volantes Erick e Alex Santana) e ainda sofreu um pênalti, que foi desperdiçado por Cuello. Até a entrada de Vitor Roque, o Athletico não fazia uma boa partida.

Na primeira jogada de Vitor Roque, ele recebeu lançamento de Fernandinho e rolou para Canobbio, na cara do gol. O uruguaio se atrapalhou e perdeu chance incrível. Erick, que também acabava de entrar, pegou o rebote e fez 1 a 0.

Alguns minutos depois, Vitor Roque ia entrando com bola e tudo e foi derrubado pelo goleiro do Maringá. O juiz deu escanteio, mas o atacante segurou a bola, insistiu que tinha sido derrubado e exigiu a participação do VAR. Após a análise, foi decidido que realmente foi pênalti, mas o cobrador, Cuello, chutou para fora.

Toda a vitória do Athletico aconteceu em apenas 14 minutos. Pouco depois do pênalti desperdiçado, novamente Vitor Roque inferniza a defesa, chuta, o goleiro Dheimison fez boa defesa, mas a bola sobrou para Alex Santana na marca do pênalti e o artilheiro marcou com categoria

 

 

 

Cansaço bateu e abateu

 

A mudança do ritmo do Athletico com as mudanças de Turra coincidiram com a hora em que o time de Maringá não teve como esconder o cansaço. O time vem de uma partida no meio da semana pela Copa do Brasil. Além disso, pode ter sentido a falta de atletas como Bruno Lopes, João Denoni e Leandrinho, fora por lesões musculares. Outra falta foi de Mirandinha, que deixou o time para ir jogar no exterior.

 

 

Torcida única

 

O pedido foi dos dois clubes e atendido pela Federação Paranaense de futebol, para que os dois jogos da semifinal entre Maringá e Athletico, no Willie Davids e na Arena da Baixada, são com torcida única, sem setor para visitantes nos estádios.

 

VAR estréia no futebol paranaense

 

O jogo deste sábado foi a primeira partida organizada pela FPF em toda história com a utilização do VAR (Video Assistant Referee), o árbitro de vídeo. Rodolpho Toski Marques foi o responsável por comandar a tecnologia na partida.

O VAR acabou participando do jogo, ajudando o árbitro de campo a marcar pênalti em Vitor Roque, no segundo tempo.

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