PARANA POLICIAL ÚLTIMA HORA

Hackers distribuíram R$ 400 mil da prefeitura de Matelândia em 11 contas bancárias

Prefeitura está tendo que recorrer à Justiça para ter o dinheiro devolvido pela instituição bancária.

A prefeitura de Matelândia, no oeste do Paraná, divulgou nesta segunda-feira (30) mais detalhes da ação hacker que foi vítima e na qual perdeu R$ 419 mil reais. O dinheiro, que estava em três contas bancárias da prefeitura, na Caixa Econômica Federal em medianeira, cidade vizinha, foi distribuída para outras 11 contas, em 25 transações bancárias. As transferências aconteceram entre os dias 16 e 17 de dezembro do ano passado, fora do horário de expediente da prefeitura.

O hacker, apontou uma investigação da prefeitura local, fez a transferência a partir de um IP de São Paulo e desviou os recursos para contas em São Paulo e Brasília. Apesar do crime ter ocorrido em dezembro, a prefeitura disse que não divulgou nada antes porque instaurou um procedimento de investigação interno primeiro, para apurar os fatos.

“O banco falou para nós que poderia ter acontecido uma falha interna aqui. Nós abrimos um processo investigativo e pedimos informações ao agente financeiro”,

contou o prefeito de Matelândia Maximino Pietrobon

Segundo informações, o dinheiro furtado era de recursos livres da prefeitura, que poderia ser investido em qualquer setor. A Procuradoria Geral do Município já entrou com uma ação na justiça para pedir o ressarcimento dos valores ao banco, já que a instituição financeira se negou inicialmente a fazer a devolução.

“Se eu tenho o meu dinheiro e eu deposito em algum local é para que eles garantam esses recursos para mim também, se não você deixa embaixo do travesseiro e vai cuidar da sua vida. O agente financeiro tem que entender também que há essa responsabilidade”,

desabafou o prefeito.

O caso é investigado pela Polícia Federal.

“Estamos esperando que tudo se esclareça, até porque o município está sendo vítima disso”, afirmou Maximino.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: RicMais