O Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado deflagrou, na manhã desta quinta feira, 13 de novembro, a Operação Parlatório. As equipes cumpriram um mandado de prisão temporária, sete mandados de busca e apreensão e sete mandados de busca pessoal.
As ordens, expedidas pelo Juízo das Garantias da 3ª Vara Criminal de Maringá, foram executadas em Maringá, Sarandi, Paiçandu e Paranavaí, em endereços ligados aos investigados. A ação contou com apoio da Polícia Penal e da direção da Penitenciária Estadual de Maringá. Representantes da OAB acompanharam o cumprimento das medidas, e a advogada investigada foi presa temporariamente.
A apuração investiga os crimes de integração em organização criminosa, ingresso ilegal de aparelhos telefônicos em estabelecimentos prisionais e lavagem de capitais. Segundo o Gaeco, a investigação começou em setembro de 2025, após a chegada de informações de que uma advogada teria usado suas prerrogativas profissionais para entregar celulares em presídios por R$ 5 mil por aparelho.
De acordo com as evidências reunidas, os eletrônicos clandestinos teriam sido destinados a integrantes de uma organização criminosa de alcance nacional, permitindo comunicação com o exterior, manutenção de vínculos com comparsas em liberdade e planejamento de novos delitos a partir do interior da unidade prisional.
O nome da operação faz referência aos espaços de visita em unidades prisionais, locais onde teriam ocorrido os repasses dos aparelhos. As investigações continuam sob responsabilidade do Gaeco de Maringá.
Com informações de MPPR.















