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Agência Maringaense de Regulação pede explicações para Sanepar sobre qualidade da água

Autarquia diz que segue rigorosamente os padrões de qualidade de tratamento da água, realizando 7,5 milhões de análises por ano.

A Prefeitura de Maringá, por meio da Agência Maringaense de Regulação (AMR), pediu explicações à Sanepar e deu um prazo de 24 horas para obter respostas quanto ao resultado negativo da cidade no Mapa da Água, divulgado nesta segunda-feira (7), após testes que integram a base de controle do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, do Ministério da Saúde.

Os índices apresentados pelo Mapa da Água apontam que a água tratada de Maringá poderia conter substâncias com riscos de gerar doenças crônicas ao carregar agrotóxicos e outras substâncias químicas e radioativas que são perigosas para a saúde quando acima dos limites fixados pelo Ministério da Saúde, com base em levantamento da Agência Pública e no Mapa da Água.

A Sanepar afirmou, em nota, que realiza 7,5 milhões de análises por ano, para verificar a conformidade de 109 parâmetros que estabelecem o padrão de qualidade de água segundo o Ministério da Saúde. Este controle, segundo a autarquia, é realizado, de acordo com cada parâmetro, a cada hora, diariamente, mensalmente e a cada semestre, seguindo o monitoramento definido pela Portaria de Potabilidade do Ministério da Saúde e com aprovação das Vigilâncias Sanitárias municipais.

“Todos os resultados das análises laboratoriais de qualidade da água da Sanepar são monitorados por uma rede de saúde pública formada pela Vigilância Sanitária, Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde. A Sanepar envia relatório dos resultados às Vigilâncias Sanitárias municipais, que recebem essas análises em primeira mão e alimentam o Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde”, disse em nota a empresa.

Além desse sistema, destaca a Sanepar, as mesmas informações ficam disponíveis para a população no site da Sanepar no campo “Qualidade da Água”, conforme exigência do Decreto Federal 5440. Outros parâmetros constantes na legislação de potabilidade podem ser solicitados pelo cliente diretamente nos canais de atendimento da Sanepar.

“Não há registro de qualquer notificação ou intervenção de nenhum órgão de vigilância na área da saúde, nem nas esferas municipais, na estadual e na federal, que acuse qualquer omissão ou irregularidade da Sanepar na qualidade da água fornecida pela Companhia. Também não há nenhum registro de qualquer histórico de incidência de radioatividade na água nas unidades de produção da Sanepar”, ressaltou a nota.

A empresa pondera que as análises servem para que ela identifique os problemas, avalie o alcance e defina as ações de correção, que são feitas para garantir a potabilidade da água fornecida pela Sanepar em cada um dos 346 municípios que são atendidos pela Companhia.

“A Sanepar atua de maneira rápida e com medidas de curto prazo quando há qualquer identificação, ainda que seja mínima, de padrões fora do Valor Máximo Permitido (VMP) de qualquer substância. O VMP é definido em portaria pelo Ministério da Saúde.  O monitoramento da Sanepar é realizado em todas as etapas: desde a captação da água nos rios e poços, no processo de tratamento e na rede de distribuição”, explicou.

 

 

 

Por: HojeMais Maringá