Vereador Eduardo Tominaga (sem partido), chegou a propor emenda, para que empresas tenham o poder de decidir se cobram ou não a vacinação de seus colaboradores, mas a emenda foi rejeitada em plenário.
Os vereadores de Londrina, no norte do Paraná, aprovaram em segundo turno o projeto de lei que proíbe a cobrança de carteira de vacinação comprovando a imunização contra a Covid-19 em locais públicos e privados. A votação, que teve 15 votos a favor e 4 contrários, ocorreu na tarde desta quinta-feira (24), na Câmara Municipal. Os vereadores já haviam aprovado o projeto em primeiro turno na quarta-feira (23), com protesto de mães no plenário, que empunhavam cartazes com frases como “Eu decido pelo meu filho” e “Não ao passaporte”.
Nesta quinta(24), novamente com o plenário cheio de mães, o projeto recebeu uma emenda, proposta pelo vereador Eduardo Tominaga (sem partido). Ele queria adicionar ao texto que as empresas teriam o poder de decidir se cobram ou não a vacinação de seus colaboradores. Mas a emenda foi rejeitada em plenário.
O vereador Giovanni Mattos (PSC), que é contra a cobrança do passaporte vacinal, afirmou que a aprovação do projeto não interfere na cobertura vacinal da cidade, visto que cada cidadão deve ter a liberdade de escolher o que é melhor para si, se quer vacinar ou não.
Já a vereadora Lenir Assis (PT), alega que isto é um retrocesso ao município, em pleno momento em que ainda se busca conscientizar a população sobre a importância da vacinação. Apesar das opiniões contrárias, o projeto de lei foi aprovado por maioria de votos e agora segue para sanção, ou veto, do prefeito Marcelo Belinatti.
Por: RicMais