O velório de Flaudemir Batista da Silva, conhecido na comunidade LGBTQIA+ como Flau, foi interrompido pela polícia neste sábado, em uma capela mortuária de Apucarana, e o corpo levado para o Instituto Médico Legal (IML) para uma nova perícia. Há suspeitas de que Flau tinha sido vítima de homicídio e estava para ser sepultado como morto por causas naturais.
A ação policial foi resultado de suspeitas da comunidade gay de Apucarana. Algumas pessoas presentes ao velório perceberam que o corpo apresentava hematomas no rosto e na cabeça, sinais característicos de agressão. A organizadora da Parada LGBTI+, Renata Borges Branco, disse que era necessário que o caso fosse investigado já, pois se o corpo fosse sepultado seria mais complicado para fazer qualquer perícia.
Aos 53 anos, natural de Boa Esperança, Flau era pessoa muito conhecida na comunidade gay de Apucarana e também muito querida por seus amigos. Ele estudou na Faculdade de Ciências Econômicas de Apucarana, a Fecea, e trabalhava na Cooperativa Confepar Agro Industrial.