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Tragédia em família: Adolescente de 17 anos é assassinado pela própria mãe com golpes de machado

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A pequena cidade de Buriti Alegre, no sul de Goiás, amanheceu em choque nesta segunda-feira (5) após um crime brutal dentro de uma residência. Igor Araújo, um adolescente de 17 anos, foi assassinado com golpes de machado enquanto dormia, e a principal suspeita do crime é sua própria mãe, que foi presa em flagrante.

Crime aconteceu enquanto o jovem dormia

Segundo informações da Polícia Militar, a mulher atacou o filho durante a madrugada, dentro do quarto da casa onde moravam. Os vizinhos relataram que ouviram gritos e acionaram a polícia. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram Igor já sem vida e a mãe ainda na residência, visivelmente abalada. Ela não tentou fugir e se entregou sem resistência.

A cena do crime foi descrita como chocante. A arma utilizada, um machado, foi apreendida pela perícia. O corpo do adolescente foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia.

Mãe sofria de transtornos mentais

De acordo com familiares e vizinhos, a mulher passava por um tratamento psiquiátrico devido a um quadro severo de depressão e outros transtornos emocionais. No entanto, não havia registros anteriores de agressão ou violência doméstica contra o filho. A polícia ainda investiga se o crime pode ter relação com a condição psicológica da mulher.

A suspeita será submetida a uma avaliação psiquiátrica para determinar se há necessidade de internação compulsória ou se responderá pelo crime em prisão comum.

Comunidade em choque e pedidos de justiça

Igor Araújo era um jovem bastante conhecido e querido em Buriti Alegre. Sua morte causou grande comoção na cidade, onde moradores e amigos organizaram homenagens e manifestações de apoio à família. “Era um menino tranquilo, estudioso, não tinha problemas com ninguém. Estamos todos sem entender como isso aconteceu”, lamentou um amigo da família.

A tragédia levanta discussões sobre o acompanhamento de pessoas com transtornos mentais e a necessidade de suporte mais efetivo para famílias que convivem com doenças psiquiátricas graves. O Conselho Tutelar e a Secretaria de Assistência Social do município foram acionados para oferecer apoio psicológico aos parentes e à comunidade.

A Polícia Civil segue investigando o caso e ainda busca esclarecer o que motivou a mulher a cometer o crime contra o próprio filho.

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