Quando se entregou, na sexta-feira (10), Hermes negou o envolvimento no crime e disse que havia emprestado o carro para “conhecidos de vista”. Mas nesta segunda-feira (13), confessou que dirigia o automóvel durante o crime.
Hermes da Motta, de 24 anos, confessou que dirigia o carro usado no latrocínio contra Augusto Meyer Neto, diretor do Departamento de Pontes e Drenagem, da Secretaria Municipal de Obras Públicas. Quando se entregou, na sexta-feira (10), Hermes negou o envolvimento no crime e disse que havia emprestado o carro. Mas nesta segunda-feira (13), quando teve seu depoimento formal tomado pelo delegado Reinaldo Zequinão, Hermes voltou atrás e confessou que dirigia o automóvel durante o crime.
O carro foi localizado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. O próprio Hermes levou a polícia até o local. Durante o interrogatório, o rapaz disse que não se apresentou antes porque estava com medo. Ele teria recebido ameaças para não revelar a identidade de outra pessoa envolvida no crime, que teria matado Augusto.
O delegado também constatou que, antes de ser preso, Hermes promoveu mudanças no carro usado no crime, para “disfarçar” e não ser reconhecido. O caso está sob investigação da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), já que os ladrõs levaram o carro do diretor num assalto. Hermes está preso temporariamente, mas o advogado dele afirmou que deve entrar com um pedido de revogação da prisão para que ele possa responder em liberdade.
