MARINGÁ SEGURANÇA

Superlotação no show de Henrique e Juliano na Expoingá gera revolta do público; VÍDEO

Foto: Divulgação/Expoingá

O show da dupla Henrique e Juliano, realizado na última sexta-feira (16) durante a Expoingá, em Maringá, tem gerado grande repercussão negativa nas redes sociais e pode resultar em investigação por parte das autoridades de segurança pública e de defesa do consumidor. O motivo: a venda excedente de ingressos, que ultrapassou a capacidade da arena coberta do Parque de Exposições.

Com capacidade oficial de 14 mil pessoas, o local recebeu público acima do permitido, de acordo com diversos relatos e imagens divulgadas nas redes sociais. Muitas pessoas que compraram ingressos antecipadamente sequer conseguiram entrar na arena. Houve também reclamações de quem permaneceu do lado de fora ou teve dificuldades para circular, assistir ao show ou até respirar com conforto no interior da arena.

“Se não dava nem para entrar, imagina em caso de urgência para evacuar o local”, desabafou um fã nas redes sociais, evidenciando preocupações com a segurança em caso de emergências.

Outro ponto de crítica foi a estrutura dos camarotes, como o da Cervejaria Brahma, que ocupa grande parte da arena, restringindo ainda mais o espaço para o público geral. Mesmo entre os clientes do camarote, houve insatisfação com a falta de visibilidade e lotação excessiva. Apenas um grupo reduzido, posicionado em frente ao palco, conseguiu assistir ao show com qualidade.

A situação pode ser enquadrada como falha na prestação de serviço, conforme o Código de Defesa do Consumidor, que considera falha quando o serviço oferecido não atende aos padrões mínimos de segurança, conforto e qualidade.

Além da possível prática abusiva na venda de ingressos, o caso levanta questionamentos sobre o planejamento e a fiscalização da capacidade do evento, devendo ser avaliado por órgãos como o Procon, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Em vídeos divulgados, há a reclamação ainda a respeito da falta de acessibilidade.

Até o momento, a organização da Expoingá não se manifestou oficialmente sobre as denúncias.

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