Ao lado do advogado, jovem de 27 anos teria confessado a autoria do crime, alegando que agiu em defesa da mãe e sem intenção de matar. Ela foi ouvida e liberada em seguida.
Se apresentou na manhã desta terça-feira (15) na delegacia da Polícia Civil de Sarandi, a jovem de 27 anos, suspeita de ter matado o próprio tio João Francisco da Silva, de 55 anos, no domingo (13) no Jardim São Tomé, em Sarandi.
Em depoimento ao delegado Adriano Garcia, Eliane dos Santos confessou ter matado o tio, alegando legítima defesa. A suspeita disse que o tio era usuário de drogas e alcoólatra e teria chegado em casa bem alterado e tentado agredir a mãe dela, irmã dele. Eliane disse ao delegado que o tio estava armado com uma faca e ao tentar defender a mãe, acabou ferindo ele. A jovem afirmou ao policial que não tinha a intenção de matar o tio.
No depoimento, a moça ainda disse que a família veio do Estado de Rondônia, há cerca de cinco meses, e lá o tio já tinha histórico de violência contra ela. Após confessar a autoria do crime, ela foi liberada pelo delegado e ficará em liberdade, enquanto as investigações continuam sendo feitas pela Polícia Civil.
O crime
A Polícia Civil da cidade de Sarandi, na região metropolitana de Maringá, está investigando um crime de homicídio registrado na noite deste domingo (13), ocorrido no Jardim São José. Uma moça é suspeita de ter matado o tio, com uma facada no peito. João Francisco da Silva, de 55 anos , morreu na hora. A acusada, não foi encontrada pela polícia. O crime ocorreu por volta das 23h20.
De acordo com as informações, o homem teria chegado na casa da irmã, embriagado e segurando uma faca de serra. A princípio ele teria ameaçado a irmã de morte, e a filha da moradora entrou pelo meio para defender a mãe. Durante a confusão, a sobrinha feriu o tio fatalmente no tórax.
O socorro foi acionado, porém o homem já estava morto. Policiais Militares e Agentes da Guarda Municipal, compareceram na cena do ocorrido, e isolaram o local. O corpo do homem foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Maringá. Outras hipóteses em relação a autoria do crime, não é descartada pela PCPR.
Por: HojeMais Maringá
