No segundo dia de paralisação dos motoristas da TCCC (Transporte Coletivo Cidade Canção e Cidade Verde (metropolitano), terminal vazio e muita gente, que depende do transporte coletivo, tendo que se virar para chegar ao trabalho e voltar pra casa, ao final do expediente.
A direção das empresas, pagou o percentual que ainda devia sobre os salários de janeiro dos motoristas, depois de ver 100% de sua frota parada no pátio, mas mesmo assim a paralisação não cessou e na terça (09), a realidade era a mesma, que a de segunda.
O pagamento dos atrasados veio após a prefeitura de Maringá notificar a empresa concessionária, alegando que a não garantia de mínimo de 30% de operação, pode acarretar em quebra do contrato de monopólio.
Mesmo com o pagamento do restante dos saláros, os motoristas não retornaram e dizem que a paralisação é espontânea, não tem interferência do sindicato. A categoria afirma que ainda não retornou ao trabalho, porque querem que a empresa se posicione sobre o pagamento do PPR, reposição salarial e horas extras.
A TCCC afirma que a crise vem da queda de demanda de passageiros desde março de 2020, início da pandemia do coronavírus. Segundo a empresa, em 2019 a média de passagens pagas por mês era de R$ 1.440.000, nos últimos três meses, a média de passagens caiu bastante: para R$ 650.000.
Além do transporte urbano em Maringá, a empresa, pela Cidade Verde, as linhas metropolitanas em Sarandi, Paiçandu, Doutor Camargo, Floresta e Itambé.