Para garantir a imunização, a aplicação deve ser completa, com 1ª e 2ª dose. Mas com a estratégia de aplicação de todas as doses como primeira, o que acontece se novas remessas não chegarem a tempo no intervalo das doses?
As primeiras doses da vacina contra o coronavírus acabaram em Maringá. O município continua aplicando somente as segundas doses para quem já foi imunizado. E os últimos lotes de vacinas que chegaram, destinaram todas as doses para serem utilizadas como 1ª dose, ou seja, ainda não há estoque reservado para a 2ª dose para quem se vacinou nos últimos dias pela primeira vez. As autoridades garantem que se a orientação do Ministério da Saúde foi essa, novas doses devem chegar a tempo para cumprir o intervalo correto de imunização. Mas as dúvidas surgem. E se não chegarem a tempo? A primeira dose perde a eficácia?
O infectologista Luiz Jorge Moreira Neto explica que as vacinas não podem ser adiantadas, mas podem atrasar, sem correr o risco de perder a eficácia. O que pode acontecer, caso não receba a 2ª dose dentro do período, é a pessoa ficar desprotegida até receber o reforço.
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O intervalo de tempo entre a primeira e segunda dose da CoronaVac é de 21 dias. No caso da vacina Oxford/Astrazeneca, o prazo é maior, cerca de 90 dias.
Maringá aguarda uma nova remessa de vacinas para dar continuidade a campanha de vacinação com a 1ª dose.