O governo federal publicou as regras para avaliação das residências que foram destruídas ou interditadas definitivamente pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A ideia é acelerar a recuperação e construção das moradias.
Até o momento, o Ministério das Cidades se reuniu seis vezes com os 116 municípios que se cadastraram. Já foram registradas 56,6 mil casas interditadas e outras 186 mil danificadas.
O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que o objetivo é construir as casas em áreas seguras e não sujeitas a risco de novos alagamentos.
As prefeituras devem enviar ao governo federal um plano de trabalho com a relação dos moradores da região atingida, fotografias, relatórios de visitas técnicas e mapa georreferenciado, ou seja, com as coordenadas espaciais.
O Ministério das Cidades deve viabilizar 10 mil casas em áreas urbanas. Além de outras duas mil em áreas rurais pelo Minha Casa Minha Vida.
Pelo menos 388 mil pessoas seguem fora de casa no Rio Grande do Sul, de acordo com o último boletim da Defesa Civil do estado. Das oito mil que ainda estão em abrigos, a maior parte não tem mais residência, segundo o secretário de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, Beto Fantinel.
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