Um projeto de lei que institui a política municipal de incentivo ao patriotismo em Maringá deve ir a plenário em data ainda a ser definida. A proposta, de autoria do vereador Odair Fogueteiro (PP), foi aprovada nesta terça feira, 11, pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal e altera a redação de uma lei de 2018.
Pelo texto, escolas públicas e privadas ficam obrigadas a realizar a execução e o cântico do Hino Nacional, do Hino do Estado do Paraná e do Hino a Maringá, de forma alternada, ao longo do ano letivo. A exigência é de que, pelo menos uma vez a cada 30 dias, antes do início das aulas, sejam cantados dois hinos entre esses três.
O projeto também estende a obrigatoriedade aos eventos esportivos realizados em áreas pertencentes ao Poder Público. Nesses casos, deverá haver execução do Hino Nacional e do Hino a Maringá em todas as competições de nível internacional, nacional, estadual e municipal. A proposta não detalha se, em disputas com equipes de outros municípios ou países, os hinos de origem dos adversários também serão executados.
Em parágrafo único, o texto prevê que, nas escolas, a execução dos hinos seja acompanhada de atividades pedagógicas que expliquem seu significado histórico, cultural e simbólico, de modo a estimular a reflexão sobre os valores neles expressos e a fortalecer o sentimento de pertencimento dos alunos à comunidade escolar, ao município, ao Estado e ao país.
Durante a análise na Comissão de Constituição e Justiça, o projeto gerou breve debate. O vereador Sidnei Telles (PODE) relatou ter ouvido resistência de representantes do esporte, que avaliaram que a execução de hinos antes das partidas pode prejudicar o aquecimento dos atletas. Ele lembrou que, em competições nacionais e internacionais, os hinos costumam ser executados em versão resumida justamente para minimizar esse impacto.
Com a aprovação na CCJ, a proposta segue para votação em plenário, onde poderá receber emendas ou ajustes antes da deliberação final dos vereadores.
Com informações de GMC.
