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Projeto de Lei proíbe a venda de escapamentos de motos adulterados em Maringá

Um projeto de lei que voltou a ser discutido na sessão desta quinta-feira, 17, na Câmara de Vereadores de Maringá proíbe a venda de escapamentos de motos adulterados em Maringá. O texto foi aprovado em primeira discussão, mas o assunto é polêmico e foi bastante debatido na sessão. A reclamação dos moradores sobre motocicletas barulhentas é um assunto debatido há tempos em Maringá.

O projeto que proíbe a venda de escapamentos irregulares em Maringá tramitou por um ano na câmara e voltou a ser discutido. O texto prevê multa em caso de descumprimento. O projeto é do vereador Sidnei Telles como alternativa para tentar acabar com o problema do barulho causado pelo escape adulterado das motocicletas. “O projeto vem ao encontro da solicitação de grande parte da população, que reclama do barulho que as motocicletas fazem.

Quando o barulho acorda a criança, prejudica o portador do espectro autista, prejudica os animais e incomoda a vida das pessoas, precisa se adequar à lei. A lei existe para punir quem faz isso, mas o trânsito não é capaz de pegar todo mundo. Mas se conseguirmos impedir quem vende a arma, nós vamos, certamente, diminuir muito esse tipo de incidência em Maringá”, considera o Telles.

Os vereadores debateram bastante o assunto. O projeto foi aprovado em primeira discussão por 7 votos a 4. O vereador Flávio Mantovani foi um dos parlamentares que votou contra o projeto. “Quando a gente fala de motos, a gente não consegue fazer uma lei específica para um caso específico. Eu acredito que eles vão continuar comprando em Sarandi, Paiçandu, na internet… Eu acho que o que o senhor quer fazer é justo, mas eu não consigo ver nesse dispositivo algo que vai fazer o negócio funcionar”, disse Mantovani. Somente este ano, a Ouvidoria Municipal registrou 257 reclamações enquadradas em poluição sonora. Ao longo do ano passado, foram 1.661 protocolos registrados por barulho.

 

 

 

Por: GMC Online