O jovem de 22 anos preso anteontem em Curitiba por suspeita de ter matado a própria mãe e enterrado no quintal da casa da família tinha histórico de violência contra familiares. Uma irmã, perplexa ao descobrir o crime um mês depois da mãe estar desaparecida, disse que havia sido ameaçada pelo irmão e chegou a pedir medida de proteção contra ele. Mas sua mãe tinha um grande carinho pelo filho João Carlos Otávio, de 22 anos, preso nessa quinta-feira na Cidade Industrial.
A mulher morta pelo filho era muito conhecida no bairro como “Dona Pituca”. De acordo com vizinhos, mesmo depois de matar a mãe o rapaz continuava na casa, vivendo como se nada tivesse acontecido. Já havia sido preso e foi solto em seguida. A irmã dele, Lurian Fernanda dos Santos, disse à polícia: “Minha mãe cuidou dele toda a vida, por mais que ele já agrediu ela. Mas mãe é mãe. Então ela sempre fazia as coisas por ele. Até, por último, ela estava cuidando da minha filha e ele estava cuidando da vó lá. Então ela pegava algumas coisas aqui na nossa loja e passava para ele, e falava que era ‘porque ele merece, está me ajudando’. Então é bem doloroso isso”, conta Lurian.
Redação JP
Foto – RIC Mais
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