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Policial rodoviário é preso em nova fase da operação Força e Honra na região

Foto: Divulgação/ MPPR

O Ministério Público do Paraná (MPPR) e a Corregedoria da Polícia Militar (PM) deflagraram na manhã desta segunda-feira, 9, a segunda fase da Operação Força e Honra, que investiga diversos crimes envolvendo policiais rodoviários estaduais de Maringá e de várias cidades da região Noroeste do Paraná. Segundo o MP, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, um de suspensão do exercício da função e três de sequestro de veículos nesta segunda.

O policial rodoviário preso atuava em Jussara, na região Noroeste. Ele estaria envolvido no esquema de cobrança de pedágio para a liberação de cargas de contrabando e drogas. A ação também cumpriu mandados de busca e apreensão de veículos e suspensão de função pública contra um policial rodoviário de Maria Helena investigado por participação no esquema de corrupção. O policial de Maria Helena trabalhava no posto da Polícia Rodoviária Estadual de Cianorte.

As investigações foram iniciadas em agosto de 2020 e apuram possíveis crimes de concussão, corrupção passiva, peculato, prevaricação, falsidade ideológica, lavagem de ativos e eventual receptação realizados por organização criminosa. Levantamento preliminar demonstrou incompatibilidade do patrimônio dos policiais – que chega a R$ 6 milhões – com seus rendimentos lícitos.

A operação prendeu em julho deste ano 14 policiais rodoviários estaduais, dentre eles o comandante da Polícia Rodoviária Estadual de Maringá. Além disso, foram cumpridos em julho, 54 mandados de busca e apreensão e 27 medidas cautelares de suspensão do exercício da função. Entre os 14 presos estava também um um empresário, que atualmente exerce o cargo de vereador em Campo Mourão. Ele conseguiu o direito de responder pelo crime em liberdade.

A Operação Força e Honra é conduzida no MPPR pelo núcleo de Umuarama do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e pelo núcleo de Cascavel do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Subcorregedoria da Polícia Militar de Maringá. Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara da Auditoria da Justiça Militar do Paraná.

Com informações de: GMC