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Polícia suspeita de engano: Vídeo mostra mulher desferindo 36 golpes com bloco de concreto contra idoso

Foto: Reprodução/CGN

Cícero Anselmo da Silva, de 61 anos, foi brutalmente assassinado após ser atingido com 36 golpes de bloco de concreto do tipo paver. A agressão, registrada por câmeras de segurança e divulgada pela Delegacia de Homicídios de Cascavel, ocorreu no cruzamento das ruas Pernambuco e João de Matos, no bairro Coqueiral, em Cascavel (PR).

As imagens mostram uma mulher, de 24 anos, correndo atrás de Cícero e gritando que teria sido vítima de uma tentativa de abuso sexual. Ela alcança o idoso e o atinge na nuca com uma pedra. Com a vítima caída, a jovem prossegue com os golpes, usando o bloco de concreto exclusivamente na região da cabeça. A sessão de espancamento dura cerca de 50 segundos.

Autora foi detida e permanece sob custódia

A Polícia Militar foi acionada e a mulher foi presa em flagrante, sendo conduzida à delegacia, onde permanece sob custódia. Os blocos de concreto usados na agressão, manchados de sangue, foram apreendidos pela Polícia Científica, que realizou a perícia no local. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para os exames de necropsia.

Polícia suspeita de engano

O delegado Fabiano Moza, responsável pela investigação, afirmou em entrevista que a autora apresentava comportamento desconexo, com indícios de que poderia estar sob efeito de drogas ou álcool. Segundo ele, há possibilidade de que a agressora tenha confundido a vítima com outra pessoa.

A jovem tem diversas passagens pela polícia, incluindo registros por violência doméstica, ameaças e injúria.

A Polícia Civil também apura um vídeo anterior ao crime, no qual a mulher aparece em uma briga dentro de um bar e supostamente sofre um golpe conhecido como “mata-leão”. A suspeita alega que, após o episódio, foi vítima de tentativa de abuso, o que teria motivado o ataque.

Investigação continua

A Delegacia de Homicídios de Cascavel segue investigando o caso para esclarecer a motivação exata do crime, identificar testemunhas e apurar se houve premeditação ou algum tipo de erro de reconhecimento por parte da agressora.

Com informações de CGN.

Atenção, imagens fortes.

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