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Polícia nega segundo inquérito e, sem concluir caso após 3 meses, divulga ficha criminal das vítimas em Icaraíma

Três meses depois das quatro mortes em Icaraíma, a Polícia Civil de Umuarama negou a existência de um segundo inquérito e informou que as medidas cautelares seguem anexadas ao procedimento principal sob sigilo, com base na Súmula Vinculante 14 do STF. A manifestação responde às declarações do advogado Renan Farah, defensor de Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Buscariollo, que alegou dificuldade de acesso a documentos.

Segundo o delegado Gabriel Menezes, o acesso antecipado às cautelares pode comprometer diligências em andamento. A consulta, de acordo com a corporação, será possível após a conclusão dessas etapas.

Mesmo sem concluir a investigação, a Polícia Civil divulgou o histórico policial de investigados e vítimas. Entre os investigados, consta um registro para Antônio Buscariollo por posse ilegal de arma de fogo em 2018, e nada consta para Paulo Ricardo Costa Buscariollo.

Entre as vítimas, Diego Henrique Affonso tem anotações entre 2018 e 2024 por ameaça, inclusive violência doméstica, estelionato, difamação, injúria, apropriação indébita e redução à condição análoga à de escravo. Rafael Juliano Marascalchi tem registros entre 2005 e 2025 por tentativa de homicídio, tráfico e associação para o tráfico, ameaças, inclusive violência doméstica, e exercício arbitrário das próprias razões. Robishley Hirnani de Oliveira possui ocorrências entre 2003 e 2018 por furto qualificado, crime ambiental, embriaguez ao volante, estelionatos, ameaças, inclusive violência doméstica, lesão culposa no trânsito e fuga do local do acidente. Para Alencar Gonçalves de Souza Giron, nada consta.

A investigação segue sem prazo de conclusão. Uma força-tarefa do Departamento da Polícia Civil atua com o Grupo de Diligências Especiais de Umuarama na análise do material coletado.

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