A Polícia Civil de Cianorte abriu um inquérito para apurar denúncias feitas por mães de alunos de uma escola privada de Cianorte.
Nos boletins de ocorrência registrados na delegacia esta semana, as mães descrevem que os filhos relatam sofrer agressões físicas e psicológicas por parte de uma coordenadora e uma professora da escola.
É o que explica o delegado responsável, Wagner Quintão.
“Uma responsável legal da criança chegou relatando que, no colégio que a filha estuda, a menina teria sido vitima de agressão física, chineladas e outros comportamentos por parte de uma educadora de uma unidade privada da cidade de Cianorte. Foi tomada a declaração dessa mãe e na sequencia, já no final do dia, compareceu uma segunda mãe informando que seu filho tambem teria sido vitima, mas no caso agora de algum tipo de constrangimento, de uma conduta inapropriada de outra educadora da unidade. Nós entramos em contato naquele mesmo dia com o Conselho Tutelar para ver se eles tinham alguma informação, alguma ciência desses fatos, e eles relataram que as responsáveis ja tinham sido ouvidas la no conselho tutelar, e inclusive, estão aguardando outras pessoas para serem ouvidas e encaminhar as crianças também para a escuta especializada”, diz o delegado.
De acordo com o delegado, as câmeras de segurança da escola foram recolhidas para perícia. As profissionais foram ouvidas e negaram a situação, diz o delegado.
“Eu fui junto com uma investigadora até o colégio, nós realizamos a apreensão dos equipamentos de gravação de imagens para ver se continha alguma imagem que pudesse ter registrado o que estava sendo relatado pela mãe. No entanto, a responsável legal pela unidade educacional informou que o equipamento não estava em funcionamento. Agora eles estão apreendidos e vão pra pericia. As suspeitas foram ouvidas na data de ontem e outras testemunhas serão ouvidas nos próximos dias, e aguardamos ainda a escuta das crianças que foi realizada la no conselho tutelar. As suspeitas negaram os fatos”, conta Wagner.
A Escola Adventista de Cianorte publicou uma nota nas redes sociais. O comunicado diz que a instituição está atenta “aos cuidados que envolvem os aspectos do desenvolvimento físico, mental e espiritual dos alunos”. A nota diz ainda que “a escola tomou todas as medidas cabíveis com relação às denúncias recebidas, com o intuito de preservar a todos os estudantes e colaboradores.”
O veículo de comunicação Tribuna de Cianorte divulgou a informação de que tanto a coordenadora quanto a professora foram afastadas da escola até o fim das investigações.
