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Polícia Federal apura fraudes no recebimento do auxílio emergencial

Duas pessoas foram presas. Elas são suspeitas de embolsar R$ 1 mi em benefícios. A polícia sabe que os suspeitos utilizavam programas de computador para identificar  CPFs aptos a receber o auxílio emergencial do Governo Federal. Com o material apreendido será possível entender exatamente como era executada a fraude.

A Operação Checker foi deflagrada nesta terça-feira (6) em Umuarama. Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão.

O objetivo é apurar fraude no recebimento do auxílio emergencial do Governo Federal.

O nome da operação é uma referência ao programa de computador utilizado pelos investigados.

São softwares que indicavam os titulares de CPFs aptos a receber o benefício.

Os saques eram realizados no caixa eletrônico, na agência bancária, ou então, pelo PIX.

A polícia acredita que outras pessoas estejam envolvidas, mas entre os presos nesta terça-feira (6) está o suspeito de ser o responsável pelo esquema e que já vinha sendo investigado por outros crimes parecidos desde o início da pandemia.

Os suspeitos podem ter embolsado R$ 1mi e feito centenas de vítimas.

A materialidade do crime está comprovada, disse o delegado da Polícia Federal em Guaíra, Pedro Henrique Turim de Oliveira. Resta agora saber como a fraude era executada. Os documentos e equipamentos apreendidos vão ajudar na apuração. [ouça o áudio acima]

A Polícia Federal adotou uma logística para evitar contágio durante a operação que contou com 12 policiais. Todos receberam equipamentos de proteção individual.