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Polícia combate ladrões de caminhonetes; dois morreram e quatro foram presos

Dois homens morreram em confrontos com policiais militares, quatro pessoas foram presas e três caminhonetes furtadas foram recuperadas em uma semana como parte de um trabalho que a polícia de Maringá vem realizando no combate a quadrilhas especializadas no furto e roubo de caminhonetes de luxo.

As ações policiais resultaram também na apreensão de armas, entre elas um fuzil calibre 9mm e um carregador caracol, equipamento que aumenta o poder de fogo de pistolas, possibilitando que elas disparem até 100 tiros, como se fosse uma metralhadora, sem a necessidade de serem recarregadas.

 

Caminhonete de luxo e tornozeleira

Na terça-feira, 10, câmeras de monitoramento de um shopping center de Maringá mostraram a chegada ao estacionamento de uma caminhonete de luxo que tinha sido roubada pouco antes na cidade. Com base nas imagens, policiais localizaram o motorista, que reagiu à aproximação dos policiais e houve troca de tiros.

Mateus Evangelista de Oliveira foi alvejado e morreu no local. Ela já era velho conhecido da polícia, tinha estado preso pouco tempo antes e no dia do confronto usava tornozeleira eletrônica.

Também na terça-feira, a PM de Astorga prendeu uma mulher que estava em poder de uma caminhonete com suspeita de furto e mais dois homens e uma mulher que estavam em um Ford Fusion que dava cobertura à caminhonete.

Após a prisão foi confirmado que a caminhonete tinha sido roubada naquele mesmo dia no Recanto dos Magnatas, bairro nobre de Maringá. E foi através dos quatro presos que a polícia chegou à casa em Sarandi onde foram encontradas armas, inclusive o carregador caracol que transforma pistolas em metralhadoras.

 

 

Morreu porque saiu da cadeia

No noite seguinte, quarta-feira, o indivíduo Ronaldo Cesar Rodrigues, de 36 anos, que tinha sido preso há um mês de posse de uma caminhonete roubada e inexplicavelmente estava solto e furtando novas caminhonetes, foi morto  em troca de tiros com policiais militares na BR-376, em Presidente Castelo Branco.

A operação policial quando o serviço de informação da PM soube que uma caminhonete Toyota Hulux, furtada na Zona 5, estava trafegando pela BR-376 em direção a Paranavaí. A polícia encontrou o veículo próximo ao distrito de Iguatemi, mas ao tentar uma abordagem o motorista fugiu pela rodovia, dando início a uma perseguição.

Em vários momentos quando as viaturas policiais tentavam emparelhar com a Hilux, o motorista forçava a viatura a sair da pista, o que levou os policiais a atirarem contra os pneus da caminhonete.

Próximo a Presidente Castelo Branco, Ronaldo Cesar abandonou o carro e tentou fugir a pé, mas foi cercado pelos policiais e morreu na troca de tiros.

Segundo a polícia, Ronaldo Cesar Rodrigues era integrante de uma quadrilha que roubava caminhonetes de luxo na região de Maringá. Muitas delas eram levadas para o Paraguai.

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