Pelo menos 15 vigilantes contratados por uma empresa de segurança para trabalhar na Expoingá 2025 não possuíam a certificação exigida para atuação em grandes eventos. A irregularidade foi identificada pela Polícia Federal durante fiscalizações realizadas nos dias 8 e 15 de maio, no Parque de Exposições de Maringá, durante a realização da feira.
De acordo com a Polícia Federal, as ações tiveram como foco a verificação da regularidade das empresas de segurança que atuaram nas áreas do parque e no palco de shows. Durante a fiscalização, os agentes analisaram documentos pessoais dos vigilantes, registros junto à PF, uniformes e equipamentos.
“O vigilante é quem deve ter a capacitação para atuar em grandes eventos, e não a empresa. Caso ocorra alguma situação em que ele precise intervir, a falta de formação adequada pode comprometer sua atuação”, destacou a PF em nota.
Além da ausência de certificação de 15 profissionais, a Polícia Federal também constatou que dois vigilantes de outra empresa estavam com uniformes fora do padrão estabelecido pelas normas da segurança privada.
As duas empresas responsáveis pelos vigilantes irregulares foram autuadas com Autos de Constatação de Infração (ACI). Os nomes das empresas não foram divulgados. Segundo a PF, elas poderão recorrer das autuações, mas caso os recursos sejam negados, as multas podem variar entre R$ 1.250 e R$ 2.500.
Em nota enviada ao g1, a Sociedade Rural de Maringá, organizadora da Expoingá, informou que os serviços de segurança foram prestados por empresas terceirizadas e contratadas com base em critérios técnicos e contratuais. A entidade também afirmou que todas as contratadas devem estar regularizadas e cumprir a legislação vigente, incluindo as normas da segurança privada.
A Polícia Federal reforçou que, conforme a legislação, a atuação na segurança privada exige autorização prévia e válida da instituição e que todos os profissionais devem ter formação e certificação adequadas.
Com informações de G1.