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Passagem do transporte coletivo vai cair para R$ 4 a partir de 14 de fevereiro

Prefeito Ulisses Maia fala em acordo com a concessionária para dotar a cidade de um sistema avançado de transporte coletivo

A prefeitura de Maringá está concluindo um estudo para assumir o subsídio de parte da tarifa do transporte coletivo urbano, fazendo com que o valor da passagem seja reduzido. Segundo o prefeito Ulisses Maia (PSD), será possível uma passagem no valor de R$ 4. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, 1° de fevereiro, durante a sessão que abriu o ano legislativo na Câmara Municipal. A exemplo do que aconteceu nos últimos cinco anos, Maia esteve presente na sessão de abertura do ano legislativo em Maringá.

Segundo o prefeito, a estratégia será a prefeitura assumir a gratuidade do transporte coletivo. As passagens de idosos, estudantes e policiais hoje são pagas pelos demais usuários do transporte, o que eleva o valor da passagem. “Teremos uma tarifa justa para estimular o uso do transporte coletivo”, disse Ulisses Maia, após citar dados do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) que é feito pela primeira vez na cidade. “Teremos um novo e viável sistema de transporte coletivo em Maringá”. O prefeito alega que a intenção com a redução da tarifa é aumentar o fluxo de passageiros no sistema de transporte público e diminuir o número de carros e motocicletas nas ruas maringaenses.

“A gratuidade é um direito importante e deve ser mantido. Mas a forma como está sendo feito é injusta, pois os passageiros que utilizam o transporte acabam pagando esse custo. Com essa mudança, Maringá passa a praticar uma forma mais moderna em mobilidade urbana – fomentando a utilização do transporte coletivo. Com a passagem mais barata, mais pessoas tendem a utilizar o transporte. Com mais gente utilizando o transporte, a conta da empresa tende a equacionar”, disse o prefeito.

Indenização
Sobre a indenização requerida pela TCCC, o prefeito afirmou que só haverá acordo na justiça. Todo o levantamento feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) será encaminhado à justiça, para que haja negociação dos valores que foram trazidos pelo estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e que foram apontados pela concessionária. A indenização prevista pela empresa é de R$ 132 milhões – referente ao ajuste financeiro que deveria ter sido feito em duas ocasiões.

O primeiro até 2019, quando a empresa já constatava falta de equilíbrio financeiro e o segundo que diz respeito aos períodos de maior restrição na pandemia, quando houve uma diminuição expressiva no número de passageiros. A justiça uniu os dois processos e a prefeitura aguarda os levantamentos contratados para fazer uma proposta.

 

 

 

Por: Maringá Post