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Para continuar tratamento, paciente precisa emprestar cilindro de oxigênio de uma metalúrgica

A orientação médica é que a população não tenha oxigênio estocado em casa. Em caso de falta de ar, a recomendação é procurar um hospital. Mas em casos de prescrição médica, o uso do oxigênio em casa para tratamentos específicos é permitido.

Em Maringá, a Rose Campioli estava em busca de um cilindro de oxigênio para a fisioterapia do marido. Ele teve Covid-19 e recebeu alta, mas o tratamento com oxigênio continua em casa. Só que ela não conseguiu encontrar o cilindro para vender em nenhuma revendedora especializada de Maringá. Segundo ela, a carga de oxigênio é até fácil de encontrar, mas o problema está no casco, no cilindro. Ela conta que até encontrou em uma empresa em Mandaguari, mas com quase o dobro do preço.

Nesses casos de prescrição médica, a prefeitura fornece o oxigênio, mas, segundo ela, demoraria sete dias para conseguir. Depois de muita procura, ela conseguiu emprestar o cilindro de oxigênio de uma metalúrgica.

A reportagem apurou com empresas que vendem oxigênio em Maringá que os cilindros estão realmente em falta. Em média, segundo as empresas, o preço do cilindro de oxigênio subiu 35% depois da pandemia. A revendedora afirmou à reportagem que fez um pedido de cilindros de oxigênio, mas a previsão é que o pedido chegue somente em julho.