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Número de homicídios dolosos tem queda de 16% em Maringá, diz estudo

Acompanhando o cenário estadual, entre os municípios mais populosos do Paraná, Maringá registra queda de 16% em homicídios dolosos no ano de 2023.

O dado é de um estudo realizado pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatísticas (Cape) da Secretaria da Segurança Pública do Paraná com apoio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Segundo esse levantamento, os homicídios recuaram de 19 (em 2022) para 16 casos na Cidade Canção, no ano de 2023. A taxa projetada sobre 8 meses do ano por 100 mil hab./2023 é de 3,51.

O estudo mostra que 13 dos 21 mais populosos encerraram os primeiros oito meses deste ano com queda de homicídios dolosos. Em termos gerais, os homicídios caíram 13%, de 721 para 621, nessas 21 cidades.

Além de Maringá, a baixa ocorreu em Arapongas (75%), Pinhais (75%), Campo Largo (64%), Araucária (58%), São José dos Pinhais (34%), Curitiba (22%), Toledo (21%), Ponta Grossa (15%), Fazenda Rio Grande (13%), Cascavel (12%), Almirante Tamandaré (11%) e Foz do Iguaçu (7%).

A maior queda em números absolutos foi na Capital, de 178 para 138 (40 a menos), seguida por Campo Largo (de 33 para 12, 21 a menos), Pinhais (de 24 para 6, 18 a menos), Araucária (de 24 para 10, 14 a menos) e São José dos Pinhais (e 41 para 27, 14 a menos).

“Toda essa redução se deve ao trabalho das forças de segurança, que estão cada vez mais focadas nessa questão e trabalhando com inteligência. A Polícia Militar está cada vez mais presente com patrulhamento preventivo e ostensivo, a Polícia Civil tem intensificado as investigações e prendendo suspeitos, e também temos a atuação da Polícia Científica, que auxilia na elucidação dos casos”, destacou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, via AEN-PR.

Dos municípios mais populosos do estudo, apenas Colombo, Londrina, Paranaguá, Apucarana, Guarapuava, Umuarama e Cambé registraram aumentos nos casos de homicídio. Piraquara não registrou aumento ou diminuição (foram 19 casos em 2022 e 2023).

Roubo
Maringá teve redução de 29% nos crimes de roubo, na comparação com o ano passado. Trocando em miúdos, passou de 735 ocorrências para 521.

A queda foi sentida em outras localidades populosas, segundo o estudo: Umuarama (56%), Araucária (54%), Londrina (37%), Guarapuava (29%), Campo Largo (26%), Colombo (19%), Apucarana (15%), Cambé (13%), Foz do Iguaçu (10%), Cascavel (2%), São José dos Pinhais (1%) e Almirante Tamandaré (1%) registraram menos casos em 2023.

Em Londrina, a diminuição foi de 354 casos (de 965 para 611). Em Arapongas não houve alteração. Considerando os 21 municípios, foram registrados 304 roubos a menos, caindo de 13.057 em 2022 para 12.753 em 2023.

Veículos
No quesito roubos de veículos, a Cidade Canção, ao lado de Cambé, não teve alteração. Dito de outro modo, a localidade maringaense teve o mesmo número em 2022 e 2023: 112 casos. A taxa projetada sobre 8 meses do ano por 100 mil hab./2023 é de 24,54.

A regressão ocorreu em Umuarama (71%), Araucária (70%), Paranaguá (67%), Curitiba (20%), Cascavel (18%), Pinhais (12%), Almirante Tamandaré (4%) e Londrina (1%). Em Curitiba foram 106 casos a menos (de 527 para 421). Nas 21 cidades, a queda total foi de 7%, de 1.440 para 1.344.

Furto
Por sua vez, o crime de furto de veículos teve baixa de 2% em Maringá. Saiu de 613 ocorrências em 2022 para 600 em 2023. A taxa projetada sobre 8 meses do ano por 100 mil hab./2023 é de 131,48.

Mas a redução foi maior em Toledo (52%), Arapongas (45%), Pinhais (30%), Campo Largo (29%), Cascavel (25%), Fazenda Rio Grande (20%), Paranaguá (5%) e Almirante Tamandaré (3%). Os melhores resultados absolutos estão no Oeste: em Toledo, passaram de 219 para 105, 114 a menos, e em Cascavel de 479 para 358, 121 a menos.

Em geral, nos 21 municípios foram foi registrada uma queda de 3% nos furtos de carros, caindo de 6.283 para 6.073.

Drogas
O combate ao tráfico de drogas em Maringá resultou em aumento de 12% no número de casos flagrados e interrompidos. Isso significa que aumentou de 263 (em 2022) para 294 (2023). A taxa projetada sobre 8 meses do ano por 100 mil hab./2023 é de 64,43.

No restante do Paraná, o indicador ficou assim: Piraquara (177%), Almirante Tamandaré (150%), Araucária (127%), Londrina (93%), Pinhais (89%), Campo Largo (81%), Cambé (73%), São José dos Pinhais (46%), Colombo (43%), Apucarana (29%), Curitiba (25%), Fazenda Rio Grande (18%), Toledo (11%) e Paranaguá (2%).

Já a apreensão de maconha teve aumento expressivo em Maringá: 96%. Em 2022, saiu de circulação uma quantidade de 1279,99 dessa droga e, em 2023, subiu para 2513,06.

Entre janeiro e agosto, mais de 4 mil armas foram apreendidas no Estado e foram quase 90 mil registros de ocorrências com apreensões de drogas.

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