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Não conseguimos prender Doca, admite secretário; líder do CV usa soldados como barreira, diz governo do RJ

O secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, afirmou que a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha não capturou Edgar Alves Andrade, o Doca. Segundo ele, o chefe do Comando Vermelho usa seus soldados como barreira para dificultar a própria prisão, o que teria impedido o cerco. Há recompensa de R$ 100 mil por informações que levem ao paradeiro do foragido, alvo de 20 mandados e investigado por mais de 100 homicídios.

Santos disse que a identificação das pessoas mortas ainda está em curso e que a consolidação dos números depende do reconhecimento oficial pelos familiares e dos exames periciais. O governo confirmou ao menos 121 mortos, sendo 117 suspeitos e 4 policiais, e 113 presos, 33 deles de outros estados. Moradores relatam dezenas de corpos retirados da área de mata na Penha, o que também será periciado para verificar relação com os confrontos.

O secretário afirmou que houve negativa do Ministério da Defesa ao pedido de blindados, mas ressaltou integração com a Polícia Federal desde o planejamento iniciado há mais de 60 dias. Segundo a cúpula da segurança, todos os mandados de busca e apreensão foram cumpridos, enquanto o cruzamento entre presos, mortos e alvos de prisão segue em análise.

Doca, apontado como liderança do CV e nascido na Paraíba, é investigado por ordenar execuções e expandir o domínio da facção. Em 2023, foi atribuído a ele o mando do ataque que matou três médicos na Barra da Tijuca após erro de identificação das vítimas.

Com informações de G1.

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