A Prefeitura de Maringá desocupou na terça-feira, 18, o imóvel onde funcionava uma unidade de acolhimento infantil, após recomendação do Ministério Público do Paraná baseada em laudo divulgado em 5 de novembro, resultante de vistoria realizada em outubro. O relatório apontou condições precárias, como apenas um banheiro para crianças e funcionários, camas encostadas e colchões no chão, caracterizando risco à integridade física, moral e psíquica dos acolhidos e indicando interdição imediata do local, com remoção urgente das crianças para outras unidades em condições dignas ou para famílias acolhedoras.
Em nota, a administração municipal informou que já vinha executando trabalho técnico para encerrar as atividades da “Casa 2” e que o imóvel foi totalmente esvaziado na terça-feira. A Prefeitura afirma que o espaço foi utilizado de forma provisória e por curto período. A Secretaria de Assistência Social destacou que havia 26 crianças acolhidas no início do ano e que hoje são 9, em razão de adoções, retornos à família de origem e inserções em famílias acolhedoras.
A gestão disse estar em fase final de contratação de um novo imóvel para o serviço e pretende firmar parceria com organização da sociedade civil para a operação do acolhimento. Segundo o município, as crianças recebem acompanhamento das equipes técnicas da Assistência Social e da Saúde, e a alimentação é supervisionada por nutricionista, com orientação às cozinheiras da unidade.
Com informações de GMC.















