CIDADE

Maringá ainda figura entre as cidades com mais casos confirmados de dengue no Paraná, em novo boletim

Mosquito Aedes aegypti. Curitiba, 04/12/2015. Foto: Pedro Ribas/ANPr

Maringá se mantém num incômodo “ranking” no Paraná. A Cidade Canção é uma das cidades com mais casos confirmados de dengue. Os dados estão no Informe Semanal da Dengue divulgado nesta terça-feira, 6 de fevereiro, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Segundo esse levantamento, os municípios “campeões” são os seguintes: Apucarana (5.023), Londrina (2.307), Ivaiporã (1.536), Maringá (1.319), Paranavaí (1.108), Jandaia do Sul (1.062) e Santa Izabel do Oeste (997).

Já as Regionais de Saúde com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (7.011), 17ª RS de Londrina (2.904), 14ª RS de Paranavaí (2.697), 22ª RS de Ivaiporã (2.663) e 10ª RS de Cascavel (2.264).

No total, o Estado registra 7.238 novos casos e mais dois óbitos pela doença no Paraná. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 29.075 casos confirmados.

As duas novas mortes aconteceram em Apucarana, entre os dias 13 e 18 de janeiro. São dois homens, um de 22 anos e outro de 73 anos, ambos sem comorbidades. São oito óbitos em todo o Estado.

Este é o 22º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 93.637 notificações, 21.854 casos em investigação e 38.215 descartados.

Sintomas
A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.

Índice de Infestação
A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, apresentou nesta terça-feira, 6, o 1º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2024.

Os dados foram coletados entre 8 e 13 de janeiro e apontam índice de infestação predial de 2,2%, o que é considerado risco médio. O Lira divide a cidade em cinco setores e o resultado geral considera a média dos percentuais de cada regional.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% médio e acima de 4% alto risco.

No recorte por setor da cidade, os índices de infestação variaram entre 0,4% e 3,8%. O maior percentual, de 3,8%, foi registrado na regional 1, que compreende as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III. O menor índice, de 0,4%, foi registrado na regional 5, que reúne as UBSs Tuiuti, Internorte, Céu Azul, Paraíso, Cidade Alta, Aclimação, Zona Sul, São Silvestre e Vila Operária.

Chikungunya e Zika
O novo boletim confirmou ainda 12 novos casos de chikungunya, somando 71 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 52 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 156 casos em investigação e 480 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 60 notificações.

Sending
User Review
0/10 (0 votes)