Agnaldo da Silva Orosco, 42 anos, foi condenado nesta quarta-feira, 5, a 19 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato de Bruno Emídio da Silva Júnior, 33 anos, no distrito de Pirapó, em Apucarana. O julgamento ocorreu no Fórum de Apucarana, foi presidido pela juíza Carolina Carrijo e durou cerca de doze horas.
O Ministério Público sustentou homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo fútil e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A defesa alegou legítima defesa putativa, afirmando que o réu teria reagido imaginando uma agressão injusta.
O crime aconteceu em 9 de março de 2024. Segundo a Polícia Civil, Bruno participava de uma confraternização quando ouviu disparos no imóvel vizinho. Ele subiu em um suporte de botijão de gás para observar por cima do muro e foi atingido por um tiro no rosto, morrendo no local.
Equipes do Samu foram acionadas, mas o disparo foi fatal. Testemunhas disseram que Bruno apenas tentava compreender o motivo dos tiros quando foi baleado.
Na casa do acusado, a polícia apreendeu uma espingarda de pressão modificada para calibre .22 com luneta, uma escopeta calibre 12, munições de calibres .380, .22 e 12, além de carregadores e estojos deflagrados.
A sentença confirma a responsabilidade de Orosco pelo homicídio de Bruno Emídio da Silva Júnior, com início de cumprimento da pena fixado pelo juízo após a sessão do júri.
Com informações de TN Online.















