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Jornalistas e órgãos de imprensa de Maringá homenageados no Agromuseu da Expoingá

A história e principais personagens da Imprensa de Maringá estão sendo resgatados e apresentados ao público da Expoingá 2023 no Agromuseu do Parque de Exposições de Maringá. Com amplo acervo de objetos ligados à comunicação, fotografias e reproduções foto-mecânicas de páginas de jornais e revistas do início da história do município de Maringá.

O Agromuseu é aberto ao público no espaço antes conhecido como Fazendinha da Emater e o material é acessível a pessoas de todas as idades, inclusive para jovens e crianças que nasceram na idade da internet e não fazem ideia de que fazer imprensa em um passado bem recente era um serviço artesanal, quase braçal.

“As pessoas de mais idade vão se identificar logo na entrada, quando encontrar aparelhos de rádio valvulados de diferentes épocas, televisores, equipamentos de filmagem e páginas e mais páginas dos primeiros jornais de Maringá”, diz o jornalista Wall Barrionuevo, que em 10 dias idealizou, elaborou o cenário e conseguiu juntar o acervo da mostra em homenagem à imprensa.

O salão virou uma reprodução da sala de impressão do jornal O Diário, com a edição saindo da bobina, como de uma rotativa, e passando por cima do ambiente.

imprensa de maringá homenageada no agromuseu da expoingá
Máquinas de escrever foram por décadas um dos principais instrumentos do trabalho de jornalistas Foto: Luiz de Carvalho

A ideia de homenagear pessoas e órgãos de imprensa foi do professor Wilson de Matos, chanceler do UniCesumar e um dos idealizadores do Agromuseu. Segundo ele, essa é uma forma de reconhecer o papel dos primeiros jornais, revistas e emissoras de rádio, que, com as dificuldades de sua época, foram as principais fontes de informação dos pioneiros maringaenses, mantendo desbravadores e pioneiros ligados ao que acontecia no restante do planeta.

Para Matos, a imprensa cumpre ainda importante papel na preservação da história da cidade. Muitos momentos históricos só são conhecidos atualmente, defende o professor, porque foram registrados e guardados por jornais ou rádios.

Para a apresentação ao público, Barrionuevo criou fac-similes de páginas de jornais das décadas de 1960 e 1970 e fez painéis com informações sobre a história da imprensa, além de destacar personagens que marcaram época, como o editorialista Yvens Lagoano Pacheco, o colunista social e proprietário de O Diário do Norte do Paraná, Frank Silva, o fundador do Jornal do Povo, Verdelírio Barbosa. Há também um painel com nomes de jornalistas e radialistas que se destacaram nos mais de 70 anos de história da imprensa em Maringá.

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