Em um sistema quadripartite, a responsabilidade da construção era dividida em quatro fontes: Governo Federal, Governo Estadual, Administração Municipal e OMF (Organização Mundial da Família); investimento foi de R$ 150 milhões.
No dia 1º de março de 2018, há exatos 4 anos, era assinada a ordem de serviço para construção do Hospital da Criança de Maringá. Em evento no auditório Hélio Moreira – anexo ao Paço Municipal – diversas autoridades se reuniam para celebrar o avanço para tratamentos de crianças para a região norte do Paraná.
Ricardo Barros era ministro da saúde de Michel Temer. Cida Borghetti era vice-governadora. Beto Richa governador e Ulisses Maia prefeito de primeiro mandato. Diante de um forte esquema de segurança, a promessa era de que a obra ficasse pronta rapidamente, dado o esquema de construção baseado em pré-moldados importados.
Em um sistema quadripartite, a responsabilidade da construção era dividida em quatro fontes: Governo Federal, Governo Estadual, Administração Municipal e OMF (Organização Mundial da Família). Esta última foi a responsável pela obra e gestão dos recursos. Quatro anos depois, a obra ainda não foi entregue. A estrutura principal está praticamente pronta e o entorno do espaço está sendo adaptado: construção de vias, iluminação pública e galeria pluviais.
“Para ele se tornar realidade, ele só foi possível graças ao investimento do Governo do Estado, que está colocando algo próximo de R$ 30 milhões, além do Governo Federal e essa Organização Mundial da Família, que somados vão dar os R$ 124 milhões, que já estão disponíveis. Então não é uma ideia, não é um projeto ou um sonho. É uma realidade, porque o recurso já está em posse da prefeitura”, disse o prefeito Ulisses Maia, na ocasião.
O Hospital da criança recebeu investimento de R$ 150 milhões e tem um terreno de quase 89 mil metros quadrados, com 24 mil metros de área construída, dividida em 13 blocos que são conectados. Terá 40 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 124 leitos de internação, centro cirúrgico, hospital e centro de especialidades. O foco está no atendimento pediátrico e neo-natal.
No mês passado a Prefeitura de Maringá havia informado que o município iniciou o processo de certificação dos espaços e análise do que foi entregue no Hospital da Criança até o momento. Outro ponto importante era de que a administração havia iniciado a elaboração de edital de chamamento público para instituição/ entidade que tenha interesse em administrar o Hospital da Criança. A publicação do edital, segundo a Prefeitura de Maringá, estava prevista para o fim de fevereiro. O que não ocorreu.
Por: HojeMais Maringá
