Um homem, ainda não identificado, foi morto por seguranças de um supermercado Muffato em Curitiba após ser flagrado furtando uma barra de chocolate. O crime ocorreu na quinta-feira (19), na unidade do Muffato localizada no bairro Portão. Três homens foram presos em flagrante suspeitos de envolvimento no homicídio.
A abordagem e a morte
De acordo com a polícia, o homem foi abordado por um dos seguranças do supermercado depois de ser visto com a barra de chocolate. Ao ser confrontado, ele se recusou a devolver o item e fugiu do local. Do lado de fora da loja, o homem foi alcançado e imobilizado com um golpe conhecido como “mata-leão”, que resultou na perda de consciência da vítima, que morreu no local.
Investigações e prisão dos suspeitos
A Delegacia de Homicídios de Maior Complexidade (DHMC) iniciou rapidamente as investigações e prendeu três suspeitos de envolvimento no homicídio. Um dos suspeitos é apontado como segurança de uma empresa terceirizada contratada pelo supermercado. A prisão ocorreu após a polícia identificar um vídeo que registrou o momento em que os suspeitos abandonaram o corpo da vítima na via pública.
Os três homens estão detidos e devem passar por audiência de custódia nos próximos dias. A investigação continua, com o objetivo de identificar um quarto suspeito envolvido no caso. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) e aguarda reconhecimento por familiares.
Nota do Muffato
O Muffato se manifestou sobre o caso em nota, repudiando o crime e qualquer ato de violência. A rede de supermercados classificou o episódio como “grave” e afirmou que está colaborando integralmente com as investigações das autoridades policiais. A empresa destacou que os envolvidos estão sendo investigados, mas reiterou que a conduta registrada não reflete os valores da instituição.
“O Muffato não orienta, autoriza ou tolera qualquer ação fora dos seus protocolos operacionais de segurança e princípios institucionais”, afirmou a nota.
A empresa também expressou solidariedade à família da vítima e reforçou seu compromisso com o respeito à vida e com a transparência nas investigações.
