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Governo do Paraná prorroga ‘lockdown’ e anuncia outras medidas

Em coletiva de imprensa online realizada na tarde desta sexta-feira (5), o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, apresentaram a atualização das medidas de enfrentamento à Covid-19 no Paraná. O ‘lockdown’, que terminaria às 5h de segunda-feira (8), foi prorrogado em dois dias. Com isso, o funcionamento dos serviços e atividades não essenciais permanece suspenso até às 5h de quarta-feira (10).

“Prorrogamos para que a gente possa ter mais dois dias de ganho, e abrindo o comércio na quarta-feira, com algumas regras a serem seguidas pelos municípios, em especial os que têm mais de 50 mil habitantes. […] O reflexo de hoje é de 15 dias atrás e as medidas que tomamos na semana passada – que ainda estão valendo – só serão sentidas nos próximos 15 dias do mês de março” destacou o governador.

As novas medidas estão previstas no decreto estadual nº 7.020/2021, publicado nesta sexta-feira (5).

O toque de recolher, das 20 horas às 5 horas, foi mantido, e permanece proibida a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo no mesmo horário.

A partir de quarta-feira (10), as escolas públicas e privadas, inclusive universidades e cursos técnicos, poderão retomar as aulas presenciais, com no máximo 30% dos alunos em sala de aula. As instituições deverão adotar o modelo híbrido, com rodízio. A aula presencial não é obrigatória.

No fim de semana dos dias 13 e 14 de março os serviços e atividades não essenciais não poderão funcionar no Estado, segundo o novo decreto.

As seguintes atividades comerciais poderão funcionar a partir das 5h de quarta-feira, 10, e até o dia 17 de março, com as seguintes regras:

– Atividades comerciais de rua não essenciais, galerias e centros comerciais e de prestação de serviços não essenciais: nos municípios com mais de 50 mil habitantes podem funcionar das 10h às 17h com 50% de ocupação; nos municípios com menos de 50 mil habitantes a orientação é para seguir a regulamentação municipal sobre a atividade.

– Shopping centers podem funcionar das 11 horas às 20 horas, de segunda a sexta-feira, com limitação de 50% de ocupação.

– Restaurantes, bares e lanchonetes podem funcionar das 10h às 20h com 50% de ocupação, de segunda a sexta-feira. Fora desse horário, apenas na modalidade delivery, que pode operar 24 horas por dia. O take away (retirada no balcão) fica proibido.

– Academias de ginástica podem funcionar das 6 horas às 20 horas, de segunda a sexta-feira, com limitação de 30% de ocupação.

– Igrejas podem funcionar com 15% da capacidade.

– As seguintes atividades estão suspensas: casas de shows, circos, teatros, cinemas, museus, casas de festas e de eventos, casas noturnas, além de reuniões com aglomeração de pessoas, incluindo eventos, encontros familiares e corporativos.

Na o último dia 26, no Palácio Iguaçu, o governo um panorama do cenário da pandemia no Estado e anunciou um “lockdown” no Paraná com novas medidas de enfrentamento ao coronavírus.

Prefeitura de Maringá publicou, nessa quinta-feira (4), um novo decreto com mais restrições para tentar frear a disseminação do coronavírus na cidade. As medidas são mais rígidas do que as impostas pelo Governo do Paraná na sexta-feira passada (26).

Medidas econômicas

O governador Ratinho Junior também anunciou medidas econômicas para auxiliar as empresas no cenário de pandemia. Segundo ele, foram injetados R$ 30 milhões para atender o setor do comércio, principalmente o micro e pequeno empreendedor, com juros subsidiados. Além disso, a linha Recupera Paraná vai destinar R$ 10 milhões para atender empreendedores informais e Microempreendedores Individuais (MEIs).

O Governo do Paraná também deve disponibilizar R$ 120 milhões para empréstimo ao setor do turismo – cerca de R$ 100 milhões do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e R$ 20 milhões da Fomento Paraná.

O governador Ratinho Junior reforçou que os empreendedores que pegaram empréstimos por essa linha no ano passado terão o pagamento das parcelas suspenso por dois meses, para aliviar o fluxo de caixa das empresas. A medida pretende beneficiar cerca de 40 mil pessoas.

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