′Festival Indígena′, que integra a programação do 2º Encontro com as Culturas Indígenas do Município de Maringá – Darcy Dias de Souza (PL 16.392/2022). O evento, que foi aberto ao público, na cidade maringaense é uma parceria entre a gestão municipal, a Câmara, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Associação Indigenista de Maringá (Assindi).
“Junto ao coletivo, estamos realizando esse trabalho de resgate da nossa cultura, que é gratificante. São dez anos colhendo os frutos da existência do grupo Nēn Ga, orgulho dos Kaingangs e referência para aldeias da região do Paraná”, afirma o coordenador do Coletivo da Juventude Kaingang Nēn Ga, da Terra do Apucaraninha, de Tamarana (PR), Anilton Ayn My Lourenço.
Para o secretário de Juventude, Emmanuel Predestin, o Festival é uma das várias ações que a gestão municipal promove em prol da diversidade. “É muito importante atividades como estas porque o povo indígena faz parte da nossa sociedade, do nosso meio, e deve ser valorizado em nossas ações. Momentos como estes mostram os cuidados que a nossa gestão tem com todos os povos”, finaliza.
Atendimento à população indígena – Durante o Festival, foram definidos os representantes da comissão de trabalho que farão parte do ′Plano Municipal de Atendimento à População Indígena de Maringá′, que será instituído até o fim deste mês. O plano tem como objetivo a organização de uma rede socioassistencial, junto às instituições vinculadas à temática, que construirão um fluxo de atendimento para a pessoa indígena, relacionado à saúde, educação e assistência social.
A comissão é formada pelas secretarias de Juventude, Cidadania e Migrantes (Sejuc), Saúde, Cultura (Semuc), Mulher (Semulher) e Assistência Social (SAS), além dos conselhos e outras instituições.
A Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes tem 465 índios Kaingangs cadastrados, que vendem artesanatos na cidade. Em Maringá, eles são acolhidos e recebem alimentação e dois passes diários durante a estadia.