Um crime brutal chocou Cascavel na madrugada desta terça-feira (30). O escritor e terapeuta José Fábio Scheffer de Castilhos, de 62 anos, foi assassinado a golpes de facão e enterrado em uma cova rasa em uma área de mata na estrada da Rio da Paz, região sul do município. O suspeito, de 32 anos, foi preso em flagrante após confessar o homicídio e indicar o local onde havia ocultado o corpo.
O caso teve início quando amigos de José comunicaram seu desaparecimento e a ausência de seu veículo, um Space Fox, ainda na noite de segunda-feira (29). Equipes da Polícia Militar iniciaram as buscas e encontraram a carteira da vítima próxima à residência de um inquilino. Confrontado, o homem acabou confessando o crime e levou os policiais até a região rural onde havia enterrado o corpo. Segundo a PM, parte da perna da vítima estava para fora da cova, o que facilitou a localização.
De acordo com as investigações preliminares, o suspeito alegou que a vítima teria tentado assediá-lo. Tomado pela raiva, ele golpeou José com uma enxada e, em seguida, com um facão, atingindo pescoço e costas. Posteriormente, colocou o corpo no carro da vítima, dirigiu até a área de mata e o enterrou em uma cova rasa. O veículo foi vendido em Santa Tereza do Oeste por cerca de R$ 3 mil, além de ter subtraído celulares, cartões bancários e dinheiro.
A Polícia Civil do Paraná confirmou que o suspeito foi autuado por homicídio, furto e ocultação de cadáver, sem descartar a hipótese de latrocínio. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cascavel.
Escritor e terapeuta reconhecido
Natural do Rio Grande do Sul, José Fábio morava em Cascavel desde 1999. Autor de livros, entre eles “Tudo é Possível”, era lembrado por amigos e alunos como um incentivador da autoestima e do autoconhecimento. Formado em massoterapia e reikiano de terceiro nível, ele ministrava palestras e já havia concedido entrevistas em veículos de comunicação sobre saúde e bem-estar.
A Delegacia de Homicídios segue investigando o caso para esclarecer todas as circunstâncias e confirmar a motivação do crime.
Com informações de CGN.















